Autor: Alberto Romano Schiesari(*)
1 – Abordagem histórica
Os mais jovens provavelmente conhecem pouco ou nada a respeito
de União Soviética (ou União das Repúblicas Socialistas Soviéticas ou
URSS), Primeira e Segunda Guerras Mundiais, Guerra Fria. Vale a pena
resumir rapidamente os fatos e as consequências desses momentos da
História.
A Primeira Guerra Mundial aconteceu entre julho de 1914 e
novembro de 1918, com a Rússia sendo uma das potências no conflito. O
regime russo, então liderado pela família imperial e pelo Czar, deixava
boa parte da população descontente. Como resultado desse contexto, e
com a força aos poucos obtida pelo anticzarismo, o Czar foi derrubado
pela revolução de Fevereiro de 1917, e teve início um período de governo
provisório, no qual as diferentes forças políticas brigavam para chegar ao
topo do poder.
Em outubro de 1917 uma nova revolução derrubou o governo
provisório e levou Lenin ao poder, fazendo nascer o primeiro estado
socialista marxista comunista do mundo. Uma guerra civil estourou no
início de 1918, os anticomunistas de um lado formando o Exército Branco,
e os partidários do comunismo do outro lado com seu Exército Vermelho.
Isso ocorreu em paralelo com a Primeira Guerra, que ainda não havia
chegado fim. A Rússia agonizava entre os conflitos internos e a
necessidade de combater os inimigos externos, principalmente para
defender-se da Alemanha.
Os adeptos de Lenin acabaram com a monarquia e executaram
sumariamente toda a família imperial russa em julho de 1918, incluindo
mulheres e crianças. A Primeira Guerra terminou em novembro de 1918,
e houve uma redefinição da geografia envolvendo os países e regiões
envolvidos no conflito. O Império Russo perdeu população, território,
indústrias e outros recursos econômicos. A guerra civil trazia constante
instabilidade, e terminou somente em 1922, com os comunistas
vitoriosos, e que oficializou Lenin como líder da nascente União Soviética
(URSS), um agregado de países, regiões, e culturas dominados à força
pelo poder político central, sediado em Moscou.
Com a saúde muito debilitada, Lenin faleceu em janeiro de 1924, o
que deu início a um período de vários anos com brigas entre as facções
que desejavam subir ao máximo poder. Em 1927 Stalin passou a ser o
supremo líder, e "eternizou-se" no poder até sua morte, em 1953, tendo
sido substituído por Khrushchev.
Cumpre notar que a URSS nunca teve eleições para a população
poder escolher seus líderes máximos. A cada vacância de líder, a sucessão
era decidida por meio de conchavos, acordos e traições entre os diversos
postulantes ao poder. A URSS nunca viveu democracia, e na Rússia que a
sucedeu as eleições havidas sempre deixaram a desejar no que se refere
à transparência do processo.
Juntamente com os horrores do absolutismo genocida de Stalin o
mundo viveu os horrores da Segunda Guerra Mundial, a qual se estendeu
desde 1939 até 1945, com a URSS sendo uma das potências que
conseguiu impedir a vitória do genocida Hitler. Houve nova
reconfiguração geográfica e política na Europa, o que permitiu que a
URSS ganhasse território e poder. Ela passou a concorrer com os EUA (as
duas potências com armas atômicas), os dois lados fazendo de tudo para
promover seus respectivos regimes políticos e econômicos, para
conquistar mercados, influência política e poder mundo afora.
Essa concorrência EUA vs URSS teve momentos de grande tensão, e
ficou conhecida como Guerra Fria. A tecnologia passou a ser importante
símbolo de poder.
A Guerra Fria vigorou até 1991, quando a URSS se desmantelou. Mas
o saudosismo dos tempos soviéticos continuou na mente de alguns de
seus líderes pós 1991, o que faz com que a disputa de poder entre os
EUA e a Rússia continue até hoje.
Um dos subprodutos da Guerra Fria foi o nascimento da OTAN
(Organização do Tratado do Atlântico Norte), que reúne EUA e vários
países europeus num bloco militar, aliados para fazer a defesa dos
membros contra o opressivo expansionismo soviético-russo. Em resposta
houve a Criação do Pacto de Varsóvia, aliança militar entre os países do
bloco soviético, que em 1991 também foi desfeita.
2 – A economia no mundo e no Brasil nos últimos 50 anos
Na década de 1970 havia certo júbilo que assolava o mundo
ocidental, por duas razões principais, que vinham amadurecendo desde a
Segunda Guerra e seu final.
A primeira delas era a exuberância da economia: com o final da
guerra, as atividades econômicas foram liberadas para seguir seu curso
normal, a reconstrução de países demandava serviços, matéria prima,
mão de obra.
A outra razão é que a tecnologia havia dado saltos gigantescos: os
bens de consumo evoluíram qualitativa e quantitativamente e, em
decorrência, tanto o comércio interno dos países quanto o internacional
apresentavam animadores e crescentes resultados positivos. A demanda
por bens de consumo deu saltos exponenciais. URSS e EUA colocaram
humanos no espaço, e os americanos venceram importante batalha da
Guerra Fria colocando astronautas no solo da Lua.
O lançamento da pílula anticoncepcional no início dos anos 60 deu
liberdade de escolha e de comportamento às mulheres, que ocupavam
cada dia mais posições no mercado de trabalho e assim se tornavam
independentes por completo. E os homens estavam também livres da
guerra, com algumas exceções, como no Vietnã, onde comunistas eram
apoiados pela URSS e não comunistas tinham os EUA a seu lado. Desta
feita os soviéticos tiveram a sorte de dominar por completo o país
asiático.
Em paralelo às crescentes liberdades de comportamento, havia
também polos onde cidadãos infelizmente sofriam falta de liberdade de
expressão e de ação, mesmo em países "livres": havia muitos direitos
humanos que não eram respeitados. Como ainda hoje há.
Um dos aspectos que reforçavam a falta de liberdade era o fato de
que algumas nações migraram para regimes totalitários. Nas Américas
havia quase a “moda” de regimes autoritários, a começar por dois dos
principais países da região: Brasil e Argentina. Na Europa a liberdade era
tolhida nos países sufocados pela URSS.
Embora sementes de tempos muito diferentes já estivessem
plantadas, ainda ninguém imaginava que logo a China teria uma pujante
economia capitalista. Ninguém supunha que a União Soviética deixaria de
existir e encheria de saudades a mente de imperialistas ditatoriais
soviéticos.
Nem se cogitava que o Irã teria anulados todos os benefícios que sua
ocidentalização havia proporcionado e voltaria à idade das trevas. Os
árabes iniciaram a primeira grande crise do petróleo, a qual mudou
radicalmente a geopolítica Leste-Oeste em função da dependência que o
mundo ocidental tinha do produto e de seus fornecedores do outro lado
do planeta. O Brasil vivia uma época denominada "milagre econômico",
sob a batuta dos militares.
Depois de uma geração vivendo sob regime autoritário, mas com
crescimento econômico significativo, com a redemocratização iniciada em
1985 o nosso país passou a ter graves problemas econômicos, a começar
pela galopante inflação que destruía o poder aquisitivo da população.
Nosso país reaprendia a viver com liberdade, mas o crescimento já não
apresentava índices tão favoráveis.
A agravar essa situação, no início da década de 1990, quando a
Rússia deixou de ser "comunista" e adotou o capitalismo, muitos recursos
financeiros dos investidores internacionais foram direcionados a ela, e o
fluxo financeiro para o Brasil deixou de ser tão vigoroso quanto havia sido
durante o regime militar.
3 – A globalização
Os países ricos buscavam influenciar os não tão ricos, para
incrementar e expandir sua clientela. As empresas multinacionais
prosperavam e floresciam. As mudanças políticas que ocorreram desde
essa época até o final do século 20 causaram profundas alterações
econômicas no mundo inteiro. O desmantelamento da União Soviética, a
abertura da economia chinesa e a voracidade dos capitalistas selvagens
do ocidente fomentou o fenômeno da globalização, e os mercados
acostumaram-se a ganhos em escala até então nunca vista.
A globalização era sonho antigo dos economistas e das empresas,
mas os aspectos políticos e militares decorrentes infelizmente foram
esquecidos.
O foco das guerras passou a ser na Ásia e na África. O mundo
ocidental crescia a olhos vistos. A Rússia, após se adaptar ao capitalismo,
também passou a ver sua economia expandir-se.
Os americanos e europeus deixaram que sua dependência da Rússia
e da China, no âmbito do comércio internacional, aumentasse
substancialmente.
Mesmo com sinais e indícios de que essa dependência talvez não
fosse tão saudável nas esferas política e militar, os acordos comerciais
proliferavam, o comércio internacional apresentava desempenho
crescente. Literalmente, o mundo livre se esqueceu de tomar as
precauções necessárias para o caso de algo acontecer na política e fazer
as regras desse jogo comercial se tornarem obsoletas da noite para o dia.
A globalização ganhou força, os países ditos democráticos e livres
comerciavam à vontade com ditaduras e regimes de exceção. A Rússia
vendia produtos naturais e a China apostou na industrialização e
tecnologia, exportando produtos manufaturados.
Enquanto isso o Brasil lutava desesperadamente contra a inflação,
seu crescimento era freado, com o agravante de haver disputas políticas
internas, eivadas de interesses outros que não a estabilização econômica
do país.
Mesmo depois de a inflação ter sido domada pelo Plano Real em
1994, os aspectos políticos dominaram a mente e as ações das altas
esferas no país, com recursos de tempo e de dinheiro sendo direcionados
para construir uma infraestrutura política destinada ao fortalecimento de
partidos políticos, e a garantir a reeleição de governantes e legisladores,
deixando em segundo plano projetos de infraestrutura em áreas básicas
como energia, saúde, segurança e educação.
Essa situação perdura até hoje, notando-se que no momento é algo
inacreditavelmente exacerbado. A falta de recursos traz índices
alarmantes de desemprego e de fome a grande parcela da população há
cerca de uma década. Mas...
4 – Putin invade a Ucrânia
Putin deu avisos explícitos a respeito de suas intenções imperialistas,
saudosas da antiga União Soviética, que infelizmente foram descartados
pelo Ocidente. Tanto no aspecto político quanto no econômico.
A Chechênia foi o primeiro aviso. Ela fez parte do Império Russo até
1917, quando declarou independência. Inclusive, é bom lembrar que
nessa época a Chechênia uniu-se à Inguchétia e ao Daguestão, formando
um único país (República das Montanhas do Cáucaso Setentrional) que
queria viver seu próprio destino, cultura e liberdade. Mas em 1921 os
russos ocuparam essa região à força. Com o fim da União Soviética essas
três regiões não conseguiram ser autônomas novamente, pois os
soviéticos nelas haviam se instalado com ampla força militar.
A Chechênia guerreou com a Rússia entre 1994 e 1996, e entre 1999
e 2009, em busca de sua liberdade. Porém ao final ela foi derrotada e
continua até hoje como uma região da Federação Russa.
A Chechênia há mais de um século tenta se livrar das garras russas.
Cumpre lembrar que o Daguestão é hoje também uma região que a
Rússia, desde o início da guerra com a Ucrânia, tentou mostrar ao mundo
que seria pró-Rússia. A história não confirma essa versão.
Em fevereiro de 2022 Putin fez o mundo se lembrar de duas coisas
importantes, sendo a primeira delas o caráter expansionista e insensível
do líder russo. E a outra foi de que a globalização tem muitos perigos.
Desde então as fraquezas do Ocidente foram expostas.
Em 2014 foi a vez da ucraniana região da Crimeia ser engolida pelos
russos. Foi outro aviso muito forte, igualmente orquestrado por Putin,
mas o mundo ocidental não deu a importância devida. Não se imaginava
que Putin ainda quer muito mais...
A balança comercial da Rússia mostrava que ela era uma grande
exportadora para o Ocidente de petróleo, gás natural e de produtos e
derivados obtidos pela atividade de mineração em seu enorme território.
Em âmbito mundial, os impactos maiores da invasão russa à Ucrânia,
foram:
(a) O Ocidente percebeu o quão vulnerável era no conjunto das
transações comerciais com os russos. Países europeus dependiam
visceralmente do gás e do petróleo russos;
(b) A situação obviamente se agravou quando EUA, União Europeia e
outros países impuseram diversos pacotes de sanções contra a
Rússia e também contra os bilionários russos que dão sustentação
ao poder de Putin;
(c) Nesse novo contexto, tanto a Rússia quanto o Ocidente foram em
busca de novos clientes e fornecedores para tentar suprir
necessidades de recursos e de faturamento. Houve um rearranjo
dos agentes comerciais, mas esse é um processo lento,
problemático para os dois lados;
(d)O Ocidente despertou para uma realidade dura: a globalização
precisa ser repensada, reavaliada, redefinida. Talvez estancada,
segmentada, ou quiçá extinta; e
(e) O preço do petróleo e seus derivados subiu significativamente no
mundo todo.
No caso do Brasil essas consequências também se fizeram sentir.
Nossa economia há pelo menos dez anos vem sofrendo os efeitos de
más administrações. Desemprego crescente, índices de fome cada vez
mais alarmantes, inflação querendo despontar com força, poder aquisitivo
se deteriorando. As administrações de esquerda desde o início da década
de 2000 levaram ao desgaste do relacionamento comercial e político com
EUA e União Europeia. Ao mesmo tempo houve incremento no comércio
com a China e também com outros países de menor importância. Nosso
país se afastou de nações ricas, e se aproximou de outras que eram
sabidamente problemáticas politicamente, ou que quase nada tinham a
oferecer no âmbito comercial para o Brasil.
A desculpa governamental oficial para a viagem de Bolsonaro à
Rússia justo no momento em que o conflito com a Ucrânia despontava,
foi que “precisamos de fertilizantes, a Rússia os têm”. Isso não é verdade,
pois em nosso país há a possibilidade concreta de uso de fertilizantes
naturais, que, caso seja algo planejado e incentivado pelo governo
federal, elimina facilmente a dependência das importações russas.
Empresários do campo já fazem uso disso há algum tempo, muitos
migraram para essa alternativa após fevereiro de 2022.
Mas o impacto mais drástico foi no preço do petróleo, que teve alta
significativa em todo o mercado mundial. O Brasil não é o único país a ter
que enfrentar esse problema.
Nossos governantes tentaram escapar do problema dos fertilizantes
mas não deram importância ao problema básico do preço do petróleo.
Erro enorme e primário, imperdoável.
O caso é muito complicado, pois envolve a Petrobrás, uma das
maiores empresas do mundo, uma das mais lucrativas, e que tem
monopólio no mercado brasileiro. Mas é uma empresa em que o Estado é
acionista, e tem ações negociadas nas principais bolsas de valores do
mundo. Esta última característica faz com que ela precise seguir rígidas
regras de conduta ditadas pelos órgãos reguladores de todos os países
em que ela tem seu capital aberto. A Petrobrás tem o dever de servir
corretamente seus acionistas, tanto os nacionais quanto os do exterior.
Mas ao mesmo tempo precisa observar conduta social compatível
com seu principal acionista brasileiro, o governo, em primeira instância
representante dos interesses da população, principalmente dos menos
afortunados. Os que mais sofrem com o aumento dos preços do
combustível.
Certamente dois caminhos conflitantes entre si, numa análise
superficial. É o dilema que toda empresa mista tem que enfrentar.
Mas há diferentes formas de operação, de precificação. Há
alternativas de conduta. Há várias medidas governamentais possíveis e
recomendáveis que certamente podem amenizar os efeitos da alta dos
preços do petróleo no Brasil. Há como conciliar os dois caminhos
conflitantes que uma empresa mista precisa seguir, embora seja fatal que
uma parcela do ônus pela alta de preços recaia sobre o consumidor final.
Entretanto, o governo brasileiro preferiu um caminho muito mais
difícil, que não leva a nenhum destino razoável, e dificulta soluções. O
impulsivo, despótico e despreparado presidente brasileiro preferiu impor
seu estilo grotesco de lidar com problemas, e desde o início pressionou os
gestores da Petrobrás a tomarem atitudes de seu agrado, embora fossem
danosas aos acionistas, principalmente os estrangeiros. Incompatibilizou-se com eles, trocou-os por outros. Algo que, em resumo, seria útil ao
expresso desejo pessoal do Presidente de ser reeleito, mas certamente
com efeitos danosos para a empresa e seus acionistas.
Bolsonaro usou seu poder para forçar suas grotescas "soluções" simplistas. A economia do país há quase 4 anos é algo que escancara a
falta de vontade de seus responsáveis no sentido de planejar a longo
prazo, de priorizar os necessitados. Os problemas são abordados com
falta de preparo e de planejamento, e quase sempre as soluções são
encaminhadas levando-se em conta os interesses políticos do Congresso e
do Executivo.
Não há visão global da nação e de suas necessidades, e sim uma
seleção tendenciosa de interesses setoriais, conduzida pela intensidade de
adesão às iniciativas governistas. O futuro é deliberadamente desprezado,
apenas medidas conjunturais e pontuais de âmbito restrito ganham vida.
A questão do petróleo e da Petrobrás é somente um pequeno exemplo
desse tipo de gestão perniciosa.
Os economistas do governo e seus superiores preferem, por
exemplo, fazer estoques de medicamentos ineficazes, isentar de impostos
os artigos de jogos eletrônicos, e outros absurdos idiotas como esses. Num momento advogam a independência do Banco Central e depois
entram em conflito com essa instituição tentando controlá-la. Esta
administração herdou dos governos anteriores o setor energético em
frangalhos, sem condições de enfrentar crises nem promover
crescimento. Não tomou nenhuma medida concreta orientada para
aumentar a produção de energia, ou para fazer frente a períodos de seca.
Há ainda hoje regiões com dependência energética da Venezuela!
A insanidade de Putin com a invasão da Ucrânia é apenas mais um
fato a contribuir para o desastre econômico causado a este país pela atual
administração. Desde o início da invasão sabia-se que os preços do
petróleo aumentariam com força. Nada foi feito a não ser cruzar os
braços e esperar que a Petrobrás congelasse os preços dos combustíveis,
o que por si só não é recomendável nem traz solução para o problema.
Essa postura lamentável obviamente foi feita com vistas à pretendida
reeleição presidencial.
Nenhuma alternativa de ação foi considerada. Mais lamentável ainda
é a insistência governamental em tentar forçar o congelamento do preço
dos combustíveis, de forma análoga à malévola insistência para a
população usar cloroquina contra o COVID.
Um caso que exigiria um conjunto robusto de soluções alternativas,
de forma rápida, serviu apenas para corroborar a ineficiência, ineficácia e
falta de vontade do governo e de sua equipe econômica.
*ALBERTO ROMANO SCHIESARI
-Economista;
-Pós-graduado em Docência do Ensino Superior;
-Especialista em Tecnologia da Informação, Exploração Espacial e Educação STEM;
-Professor universitário por mais de 30 anos;
-Consultor e Palestrante.
Nota do Editor:
Todos os artigos publicados no O Blog do Werneck são de inteira responsabilidade de seus autores.
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