Nesta 6ª feira mais uma vez posto a seção Opinião, com um artigo de minha autoria.
Nesta semana para sua apreciação:
Raphael Werneck - Advogado, Consultor , Instrutor e autor de livros técnicos de direito tributário
Como exemplos temos, entre outros :o"É vapt,vupt" utilizado pelo personagem Professor Raimundo do Chico Anísio, o "tô certo, tô errado" do Sinhozinho Malta(Lima Duarte) na novela Roque Santeiro e "foi sem querer, querendo" do Chaves.
De outro lado, slogan, segundo os mesmos dicionários é uma palavra ou frase curta e de fácil memorização, usada com frequência em propaganda comercial, política, religiosa, etc.
O bordão e o slogan se confundem e a diferença – quase invisível - entre eles é que os slogans são intencionalmente criados por publicitários para fixar a marca de um determinado produto na cabeça do consumidor.
No fim das contas, eles se confundem. E nos confundem! Para o leigo não existem diferenças entre ambos e ora este o denomina de bordão, ora o denomina como slogan.
No Brasil não foi só em humorísticos ou em novelas que os bordões e os slogans foram utilizados e ficaram conhecidos.
Na política eles foram muito utilizados em governos e em campanhas eleitorais e entre eles podemos citar :
- “50 anos em 5” (1956) - lema da campanha presidencial de Juscelino Kubitschek cujo significado seria: “50 anos de progresso em 5 de governo”;
´- " Varre, varre, vassourinha" (1960) - utilizado na campanha para presidente por Jânio Quadros que se apresentou para limpar o país com o jingle da vassoura e acabou eleito; e
- “Brasil, país de todos” (2003) utilizado por Lula no seu 1º mandato.
Se estes slogans ou bordões utilizados no passado deram certo, não se pode dizer o mesmo do que foi adotado pelo governo da Presidente Dilma: "Brasil, Pátria Educadora" que só ficará no papel e não dará certo.
E, porque não dará certo?
Não dará certo porque o governo nem bem tomou posse a Presidente assinou no dia 08.01 um decreto fazendo um corte nas verbas destinadas aos Ministérios e o da Educação sofreu a perda de R$7 bilhões.
E, não é só isso que irá impedir a concretização do slogan: as mudanças no Fies ao aplicar novos critérios para a concessão do financiamento veio a impor na prática, alguns obstáculos (como teto das mensalidades) que dificultaram as inscrições, revoltando alunos e provocando filas nas faculdades a espera de cadastros.
Se isso já vinha bem demonstrar a inviabilidade de o Brasil se tornar a Pátria Educadora prometida pela presidente em sua posse, fomos surpreendidos agora no último dia 04 com o anúncio do MEC de que já acabou o dinheiro para novos contratos do FIES o que virá a prejudicar inúmeros estudantes que deixarão de estudar por falta desse financiamento.
Esse governo, na realidade, não está nem um pouco interessado em fazer valer o slogan porque no momento que o nosso povo efetivamente tiver a educação adequada se politizará e não mais acreditará nas "falsas promessas" dos políticos do PT.
Por tudo podemos concluir que o bordão ou slogan "Brasil , Pátria Educadora" foi feito "só para inglês ver"
Como bem diria o jornalista Bóris Casoy: "Isso é uma vergonha"!!
Perfeito, Raphael. Uma lástima constatar que o slogan "Pátria Educadora" poderia ser facilmente substituído por "Pátria Enganadora" a fim de que se vendesse a imagem real de nossoas dias.
ResponderExcluirSem falar no FIES cheio de restrições e no Ciência Sem fronteiras com os adolescentes recebendo e-mail dizendo "Se Virem" e deem o jeitinho brasileiro por aí
ResponderExcluirÉ cacique. A coisa tá ruça!! Mas vamos mudar isto indo às ruas para tirá-la desse DESGOVERNO!!
ExcluirPátria Caducadora de mentes. Está é a intenção imperativa. No mundão do Norte entenderam que sustentabilidade seria o sustento de sua dispensa, alimentos saudáveis.
ResponderExcluirComo boa mineira devo afirmar: "QUE TREM SÔ"!