Autor: Lucio Panza (*)
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE).
Na BNCC, "competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho" (BRASIL, 2018, p. 7) e dentro dessas mesmas competências, ocorreram também uma redistribuição de conteúdos que a priori podem até gerar desconfortos e incoerências. O estudo do cérebro, mecanismo extremamente complexo na coordenação das ações motoras e sensoriais do corpo passa a ser justificado já no sexto ano do ensino fundamental.
Partindo do pressuposto que exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes e que utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual - motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo áreas é uma competência geral da Educação Básica elaborei e executei uma estratégia pedagógica focadas no aspecto lúdico – importante no processo cognitivo de receber e interpretar as informações recebidas por um estímulo visual. O olho e o cérebro compreendem, analisam, organizam e colocam o estímulo recebido em categorias mentais a partir de sua figura, fundo, tamanho, cor, contraste, contorno, simetria, localização, na ação protagonista do alunado - para que durante as atividades consiga desenvolver a criatividade que é a capacidade de produzir coisas ou ideias novas, originais e úteis, permitindo resolver problemas de maneiras diferentes, facilitando a adaptação da pessoa a qualquer situação.
Foi pensado também que podemos ratificar a reflexão filosófica e ressaltar a importância dos espaços de liberdade, criatividade na relação pedagógica, como ferramenta para a formação do profissional crítico - criativo sendo assim, o intuito principal desta atividade é dar a base de neurociências.
A justificativa é auxiliar no ensino das funções e localizações das estruturas corticais. Pode-se desenvolver as habilidades de criatividade e coordenação motora.
Os recursos que o professor deverá lançar mão são simples: folhas de papel A4 com a imagem, linhas de lãs coloridas, tesoura e cola.
Os alunos receberão uma pequena ficha com as legendas coloridas das funções relacionadas às determinadas estruturas corticais do cérebro, uma folha A4 com a imagem da cabeça de uma pessoa do sexo masculino e de uma pessoa do sexo feminino e linhas de lã nas cores da legenda para montagem do cérebro por dentro de uma maneira lúdica e divertida e contextualizando com situações e ocasiões comuns ao dia a dia.
Bibliografia:
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018;
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em: 05 ago. 2022;
LUCKESI, Cipriano Carlos. Desenvolvimento dos Estados de Consciência e Ludicidade. Cadernos de pesquisa, do núcleo de FACED/UFBA, vol2, n.21, p. 19- 30, 1988;
Museu Itinerante de Neurociências: a transmissão do conhecimento científico por meio da itinerância nas escolas do estado do Rio de Janeiro. “In”: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 10a. Semana de Integração Acadêmica da UFRJ: Caderno de Resumos; 21 a 27 de outubro de 2019; Centro de Ciências da saúde CCS) /UFRJ. Rio de Janeiro: UFRJ; 2019, p. 583.
Disponível
em: https://sistemasiac.ufrj.br/cadernoController/gerarCadernoResumo/35000000 , acesso em 05/08/20122; e
VYGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
LÚCIO PANZA
-Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro -UFRJ (2006);
-Pós-graduação em:
- Biociências e Saúde pela Fiocruz (2013) e
-Ensino de Ciências e Biologia pela UFRJ (2015)
-Atua como professor regente no magistério público estadual e municipal da cidade do Rio de Janeiro;
-Possui experiência em mediação de exposições científicas em espaços formais e não formais;
Elabora projetos de jogos didáticos com foco no aspecto lúdico como instrumento de aprendizagem;
-Participa de atividades de extensão cultural com projetos pedagógicos desenvolvidos nas Unidades escolares.
-Escritor com poemas publicados em diversas coletâneas e vencedor de diversos prêmios literários e
-Autor do livro de poesias "O tempo não existe: Catraio-tamborim no Morro Aquarela".
Contatos: professorpanza@gmail.com
Nota do Editor:
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