Álvaro Santos (*)
A comunicação massiva é uma realidade. As informações chegam a sociedade em micro segundos. A evolução tecnológica, os equipamentos e o avanço da inteligência artificial aceleram e exponenciam qualquer fato ou notícia, onde a credibilidade, a realidade e o entendimento estão intrínsecos a bagagem cultural e moral do indivíduo receptor.
Há algumas décadas, imaginávamos que os fatos e as notícias que eram manipulados, alcançavam e iludiam o indivíduo de forma perniciosa devido a sua baixa escolaridade, onde os meios de comunicação, rádio, jornais, revistas e televisão disputavam a credibilidade palmo a palmo e todos tinham embutidos em suas narrativas de formas escancaradas ou subliminares suas ideologias e ou seu marketing direcional. Hoje, após o advento internet, a expansão do acesso a educação, com uma geração adepta e exposta às redes sociais, a novos modais de informação a um senso crítico melhor abastecido de dados, podemos afirmar que a baixa escolaridade não é a responsável por este entendimento enviesado e por termos a percepção nítida que qualquer bobagem, manipulada e arquitetada com palavras chaves , ativam os neurônios neutros de uma parcela da sociedade deixando -a em transe absoluto e inerte a qualquer sinal de inteligência. A realidade é tangenciada e o certo se torna duvidoso ou mesmo invertido.
A humanidade experimentou o afago de homens com poderes linguísticos e oratória impecável um turbilhão de maldades no século passado, mais precisamente entre os anos de 1914-1945. Milhões de pessoas morreram, passaram fome, foram torturadas, perseguidas e toda sorte de maldades sofridas. Algumas, até teste de aprimoramento de raças sofreram. Uma nação que não aprende com os seus erros, está fadada ao fracasso financeiro e moral.
A humanidade evoluiu? Se sim, é um paradoxo o momento que vivemos? Nenhum outro processo sofreu tantas abordagens e tanta evolução quanto a comunicação. A inteligência artificial, os estudos da neurolinguística poderiam suscitar algum teoremas elaborados por Lamarck no sentido que:
"O que não se usa, atrofia"
Conclusão
O povo brasileiro experimentou situações adversas em vários momentos de sua história. Caminhamos e forjamos nossos próprios medos. Hoje, a evolução não mais permite ao cidadão pensar. Pensar é crime de lesa pátria. Pensar no sentido de entender o significado e as manobras que se fazem para iludir os incautos. O Brasil era o país do futuro. O Brasil era o que há de melhor no mundo. Mas, o brasileiro, vamos culpar alguém; as redes sociais, a inteligência artificial e toda e qualquer tecnologia moderna, retirou o senso crítico, o entendimento sábio de uma grande parcela da sociedade. Caminhamos para o desfiladeiro do abominável. A realidade virtual se esvazia em páreo com a realidade invertida.
Paradoxo!
*ÁLVARO SANTOS
-Microempresário na área de prestação de serviços
-Autodidata formado pela Faculdade da Vida.
-Autodidata formado pela Faculdade da Vida.
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