Autora: Priscila Cunha Brandão Sol (*)
Você Trabalhou a Vida Toda.Agora É Sua Vez.
Quantas vezes você já ouviu que "o INSS está quebrado"?
Que "a aposentadoria vai acabar"?
Que "é melhor nem contar com isso"?
Pois é. Esse tipo de conversa sempre aparece. E sabe por quê? Porque tem muita gente querendo fazer você desistir dos seus direitos.
Mas este texto está aqui para dizer o contrário: Você tem direito. E tem que lutar por ele.
Você não está pedindo esmola. Não está implorando nada. Você contribuiu. Você trabalhou duro. A aposentadoria, o auxílio-doença, a pensão por morte — tudo isso é um direito seu, e não um favor do governo.
Você Já Contribuiu Muito Mais do Que Imagina.
Sabe aquele desconto que vem todo mês no seu salário? Aquilo é a contribuição para a Previdência. Se você é autônomo, talvez pague por conta própria. Se é MEI, paga dentro da guia mensal. Até o trabalhador rural, mesmo sem registro em carteira, ajuda a movimentar esse sistema com sua força e seu suor.
E aí, quando a gente mais precisa — na doença, na idade avançada, na hora de descansar — o que acontece?
Burocracia. Dificuldade. Negativas injustas. Processos demorados. Mas olha: isso não pode ser normalizado.
Você Merece Muito Mais do Que o INSS Tenta Oferecer
Talvez você já tenha ouvido alguém dizer:
"É melhor se aposentar logo, mesmo que o valor fique baixo.";
"Você não tem direito, não adianta insistir.";e
"Esse tempo aí não conta, nem adianta correr atrás.!"
Mas nem tudo que o INSS diz é definitivo. Muita gente aceita aposentadorias com valor baixo sem saber que podia receber mais. Outros desistem de benefícios porque acham que não têm direito sem nunca consultar um advogado de confiança.
E sabe o que é pior? Tem gente que nem sabe que pode pagar o INSS como autônomo ou MEI e garantir uma aposentadoria no futuro!
É por isso que informação é poder. E planejamento é liberdade.
Planejar É Decidir o Seu Futuro — Antes Que Decidam Por Você
Você já parou para pensar que talvez esteja mais perto de se aposentar do que imagina?
Ou que, com alguns ajustes, pode aumentar (e muito!) o valor da sua aposentadoria?
Ou ainda que pode corrigir erros no seu CNIS, aproveitar tempo especial, tempo rural, trabalho sem registro...?
Tudo isso é possível. Mas pra isso, você precisa de um planejamento previdenciário.
Não dá para esperar o INSS te avisar o melhor caminho. Porque ele não vai.O INSS quer economizar. E quem economiza é o governo, não você.
Não Deixe Que a Reforma Tire o Que É Seu
Você viu o que aconteceu com a Reforma da Previdência? Mudaram tudo: idade mínima, regras de cálculo, exigências... criaram um monte de regras de transição e deixaram tudo ainda mais confuso.
Quem tem informação, escapa das armadilhas. Quem não tem, paga a conta.
É por isso que a aposentadoria de um amigo pode ser bem maior que a sua, mesmo com menos tempo de contribuição. É por isso que alguns segurados se aposentam mais cedo.Não é sorte. É estratégia. É conhecimento.
O INSS Pode Dizer "Não". Mas a Justiça Diz "Sim".
Talvez você tenha tido um benefício negado. Um pedido que o INSS não quis aceitar. Mas isso não é o fim da linha. É só o começo da luta.
Todos os dias, segurados conseguem benefícios na Justiça — aposentadorias melhores, revisões, auxílios negados que são revertidos, pensões concedidas corretamente. Com um bom advogado, você não está sozinho.
Você tem voz. Você tem vez. Você tem direito.
Conclusão: Você Sustentou Esse País. Agora É Hora Dele Cuidar de Você.
Você enfrentou chuva, sol, doença, salário baixo, patrão difícil, trabalho pesado. Você segurou a barra. Você moveu esse país.
Agora é a sua vez. Você merece segurança. Você merece dignidade. Você merece respeito.
A aposentadoria não é presente. Não é milagre. É seu direito.
E é por isso que você precisa se posicionar. Buscar orientação. Exigir o que é seu.
Porque o que é justo precisa ser conquistado. E o que é seu ninguém pode tirar.
* PRISCILA CUNHA BRANDÃO SOL
-Formada em Direito pela Faculdade de Direito de Varginha - MG (2010);
-Especialização em Direito Digital e Cibercrimes (2022);
-Pós-graduada em Direito de Família e Sucessões pela Damásio Educacional (2023); e
-Pós-graduada em Direito Previdenciário pela Legale (03/2024).
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