Autora: Rosangela Tavares(*)
Como psicóloga formada há mais de dezoito anos não posso me abster em falar sobre assuntos que cercam a realidade da saúde como um todo, daqueles que são os que chegam a mim e a tantos outros profissionais da saúde pedindo socorro: indivíduos em enorme necessidade de acolhimento e suporte. Com questões de todos os níveis imagináveis.
Ao mesmo tempo que podemos perceber que o mundo parece adoecer física e emocionalmente, também é possível perceber que em paralelo caminha uma enorme evolução.
Que a cada dia a medicina expande, não só em seu próprio desenvolvimento e pesquisa, mas também em sua aceitação e visão sobre caminhos que pareciam até então serem tão subjetivos ou até fantasiosos, religiosos ou místicos.
O sistema público de saúde agora agrega formalmente os diversos tratamentos ditos alternativos e complementares, as técnicas integrativas.
E para mim, psicóloga clínica em missão, e espiritualista em visão, não me permito ficar menos do que superpositiva com relação ao lado bom de tudo isso.
Ora, médicos admitindo a melhora significativa de seus internados após serem submetidos à aplicação de energização via imposição de mãos.
Pessoas aderindo às terapias vibracionais (e outras muitas vezes de raízes milenares) e tudo o mais de novo que agora, tão mais à mão de todos, tem transformado e colaborado, mesmo que ainda em pequena parte diante da proporção da demanda, para o alívio, esperança e cura dos sofridos.
Bem-vindo, desenvolvimento!
E pessoas que antes apostavam apenas em medicamentos alopáticos, aceitando culturalmente o preço e o peso dos efeitos colaterais, agora aprendem sobre a efetividade de tantos outros medicamentos naturais, e de tantos outros tipos de trabalhos de linhas diferentes, sejam elas holísticas, energéticas, espirituais, do ocidente ou oriente.
Pessoas se abrindo para o quântico, compreendendo que tudo no universo é energia, e que assim somos também, não havendo como negar sobre resultados incríveis conseguidos por vias de técnicas terapêuticas desta linha, inclusive as realizadas à distância, que só para reforçar, são de base puramente científica.
No consultório não espero mais apenas pelos pacientes com quadros "tradicionais" de desequilíbrios.
Percebo chegando mais e mais a cada dia, seres de espírito à frente, principalmente os bem jovens, que não se encaixam em padrões antigos e duros de formas de viver e trabalhar, de ter que seguir protocolos repetitivos e previsíveis da cultura, e que por isso tem sucumbido a depressões e angústias, identificando em si capacidades de percepção e sensibilidade incríveis. E sem poderem fazer uso de seus dons com conhecimento e liberdade de escolher pelos caminhos que realmente tem a ver consigo, adoecem tanto.
Nosso mundo não é mais o mesmo.
Os recursos terapêuticos individualizados não atendem às diversas partes das quais somos formados.
É preciso integrar, experimentar, variar, pluralizar.
É preciso dar acesso. Dar a chance.
Quando se recebe ajuda, possível, efetiva e ampla, então temos seres humanos cuidados dentro do que realmente precisam, por respeito, por inteiro.
E cada um que é cuidado como na verdade precisa ser, recebe de fora a chance do equilíbrio por dentro, enquanto não assimilam que muitas curas se produzem de dentro para fora, com outras boas técnicas, como a meditação e o exercício de se manter no presente, caminho contrário ao da ansiedade.
É preciso que o mundo acelere sua abertura para formas novas de viver e atuar. E também de se tratar.
É imprescindível e urgente que os profissionais das várias vertentes terapêuticas deem as mãos, em prol de crescerem juntos e aliados, a favor de todos e de si por consequência. Sejam médicos, pesquisadores ou alternativos.
Na evolução das eras não está cabendo mais a restrição baseada em crenças antigas e primitivas. Menos ainda orgulho e segregação.
As pessoas precisam se curar de verdade.
Precisam de ajuda de todas as fontes, das materiais às mais espirituais.
E cada um de nós tem que entender a necessidade de evoluir junto, de dar a chance ao novo. De atualizar as próprias considerações sobre as possibilidades de tratamentos.
São muitos anjos estudando e buscando exaustivamente as formações no propósito de realizar a missão do equilíbrio.
Então, colaboremos, aceitemos, não resistamos às novas informações que chegarem.
Não relacionemos tudo à religiosidade ou processos negativos.
Aprendamos que, ao expandirmos com o mundo, deixaremos de sofrer dentro de nossos próprios limites.
Escolhamos então a leveza das novas propostas, da integração, assim como a leveza da abertura da mente para o que ainda podemos estar considerando irreal ou inválido, julgando a partir da ignorância.
É hora de acompanhar a leitura da medicina x espiritualidade.
É hora de olhar para cantos antes ignorados.
Cantos estes, que agora começam a tomar lugar nos centros.
ROSANGELA TAVARES
-Psicóloga clínica – CRP 06/64149;
-Formada em psicologia clínica pelo Centro Universitário Unicapital, na Moóca, ano de 2000;
-Atende em consultório particular, na abordagem psicanalítica;
-Atendimento de adultos, adolescentes, casal.
Rua Santa 104 – Vila Mascote – São Paulo – SP
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