sexta-feira, 20 de março de 2020

Verdade dos Jornalões e Jornaleros no Brasil


Guardião Verde(*)



Pois é, distintos leitores, em tempos de Covid-19, tratado carinhosamente como Coronavírus e depois de medidas tomadas, certas, ao meu modesto ver e outras totalmente equivocadas das "otoridades" brasileiras, uma vez que, estamos repetindo em escalas maiores e menores, experiências e erros que não deram certo em outros locais do mundo, vai sobrar depois de determinados confinamentos obrigatórios, muito tempo para leituras, questionamentos e pesquisas para aperfeiçoamento intelectual e também para tentarmos melhorar o que está errado. 

E começo aqui falando sobre a "gloriosa Imprensa Brasileira".


Alimentada financeiramente, desde sempre, por um sistema político famoso em promover em todos os níveis, o toma lá dá cá, com o advento do Governo anterior (TEMER) e do novo também, sentiu, no jargão popular, o "baque financeiro". Verbas outrora, destinadas, a promover, obras, programas, benefícios e também o SILÊNCIO, aos malfeitos (Roubos, Desvios, etc. etc!), foram literalmente cortadas e/ou redirecionadas para outros fins e também para a economicidade prevista pela atual Constituição Federal. Fez-se a devassa nas tais verbas publicitárias e naturalmente, haveria, houve e ainda há o chamado "chororô".

A imprensa televisiva sentiu o baque! E partiu para o ataque e desde o período pré-eleitoral, elegeu seu desafeto, talvez até por desconfiar que a continuidade das medidas tomadas pelo governo anterior teriam agora uma efetividade muito maior. E, por questões de "ser" Imprensa, teve que apoiar na esteira dos cortes efetuados, jornais e jornalistas, repórteres e outras várias fontes de informação que possibilitavam e possibilitam a composição dos jornais televisivos. Sim, porque grande parte das informações produzidas pelas televisões dependem da cadeia de informes, informações processadas, lá embaixo, nas reportagens de campo, junto às chamadas fontes.

Gritaria Geral. E não poderia ser diferente, quem sentiu mesmo, foram os chamados no Twitter os Grandes Jornais ou JORNALÕES, Estes muitas vezes atrelados aos interesses das televisões tiveram os maiores e mais profundos estudos e cortes. E sentiram muito mesmo, porque o advento da informação via Internet Mundial, propiciou e proporciona maior velocidade nas transmissões de determinados informes, não processados e informações. Fatos são transmitidos e informados ao público que tem a disponibilidade do meio, quase que em tempo real.

Os funcionários desses Jornalões chamados no Twiiter de "JORNALEROS", repórteres acostumados às benesses não só financeiras, por baixo dos panos, mas também a tratamentos diferenciados perderam o glamour de serem os donos intelectuais de determinadas reportagens e fatos. As benesses e os chamados tratamentos diferenciados viraram "defesas indiscriminadas de ideologias e ideias". Criaram dogmas seletivos na arte de informar, criaram um politicamente correto na maneira de transmitir informações, aderiram indiscriminadamente ao ditado do "faça o que eu mando e não faça o que eu faço". Revoltaram-se e querem e tentam ser o que denominam de 4º PODER. 

Criou-se uma Guerra de notícias e fatos entre o chamado "consumidor final/recebedor da informação" e "quem produz a chamada Informação."

Naturalmente que tudo foi sendo descoberto pelo consumidor final através desta possibilidade de obter informações. Redes Sociais, ganharam notoriedade, a disponibilização dos fatos e também a publicação e informação indiscriminada de tudo. Sem checagem de verificação. Nasceram as famosas FAKE NEWS, não aconteceu, mas publicaram e tornou-se Verdade. DESINFORMAÇÃO, na realidade!




Mas como recuperar o Glamour e o Destaque, outrora concedido?

Não podiam ficar só na revolta intelectual.

Aliaram-se a Imprensa Televisiva, aos Jornalões e partiram para o ataque massivo. Protegidos pelo tal "sigilo da fonte" e um "Código de Ética", que ignoram diuturnamente, passaram a publicar o que querem publicar, não importando muitas vezes se Falso ou Verdadeiro. Publicam e veiculam um Fato ou determinada Informação, massivamente, sem se importar com as possíveis defesas e/ou Contraditório. Passaram a "destruir reputações", não importando se pessoais ou não. Tudo o que publicam/publicaram, tornou-se "A MAIS PURA EXPRESSÃO DA VERDADE" e com ela tentam desesperadamente influir no comportamento e na opinião pública, não aceitando nenhuma "CONTESTAÇÃO", acerca do que foi publicado. Mesmo que essas "CONTESTAÇÕES" JOGUEM Luz, sobre a matéria e a tornem um possível equívoco ou uma "Mentira" deslavada. Passaram a acusar Leitores que a "ELES" discordam de "ATAQUES A IMPRENSA" e "ATAQUES À HONRA DE JORNALERAS E JORNALEROS". Passaram do dever cívico de INFORMAR, INVESTIGAR, PUBLICAR VERDADE, ao patamar do "AMEAÇAR" com processos judiciais. Patrulham diuturnamente as redes sociais. Sobrevivem, senhores Leitores, sem pedirem DESCULPAS PÚBLICAS, pelos equívocos cometidos, tudo em nome da "LIBERDADE DE EXPRESSÃO JORNALERA".

Ao povo ávido por informações e verdades, sobrou como forma de contestação e revolta a característica maior do povo brasileiro, A CHACOTA BARATA e a utilização dos famosos MEMES, o terror dos jornaleiros e jornaleras.

Mas mesmo assim, o Ego Intelectual, o Glamour outrora adquirido não os deixa enxergar, ver os erros que estão sendo cometidos e como forma de tentarem se sobrepor ao conhecimento público também são expressos através de MEME. Fica a Imagem...


*GUARDIÃO VERDE













A justificativa de seu anonimato é feita assim por ele:"Apenas um cidadão simples, com cinquenta e tantos anos de idade, revoltado com as bandalheiras, desmandos e roubalheiras patrocinadas pelo governo brasileiro. Não filiado a nenhum partido político e sem pretensões de concorrer a qualquer cargo público, diga-se cargo político, mas que sofre e revolta-se ,como tantos outros brasileiros, quando observa e sente na pele, o que tanto outros sentem.

É vedado o anonimato?Sim, mas no entanto, o próprio governo se vale deste "mecanismo", para apurar delitos. 

Então...Viva todos os cidadãos anônimos que vivem indignados, mas que não podem, até por questões profissionais ou força de conjunto normas que regem suas vidas, declararem abertamente suas Indignações e Anseios!"

Nota do Editor:

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