Frequentemente as pessoas procuram psicoterapia em busca de mudanças, que podem estar relacionadas a elas mesmas ou ao seu ambiente: não conseguem ter amigos, estão passando por dificuldades profissionais, precisam lidar com o fim de um relacionamento, os motivos são os mais diversos. No entanto, nem sempre a procura pela terapia e o desejo de que as coisas sejam diferentes implicam em disposição para mudar.
Segundo Skinner (1953), o sujeito age sobre o ambiente, o modifica e é modificado por este. Desta forma, o conjunto de comportamentos de um indivíduo, seu repertório comportamental, deve ser compreendido a partir do histórico de sua relação com o mundo. Existe uma forte relação entre a maneira como eu me comporto e a forma o mundo age em relação a mim e sobre mim. Para mudar o mundo, é preciso que eu mude.
E exatamente aí surge um obstáculo: mudar é um processo que não é fácil. E, mesmo que a pessoa goste e queira muito, mudar dá trabalho. O indivíduo precisa mudar padrões comportamentais, a maneira de se relacionar com o mundo e muitas vezes isso envolve perdas. A possibilidade de perder algo (por pior que isso seja) para ir atrás de algo novo. Mudança demanda tempo e paciência consigo mesmo porque mudar significa transformar seu próprio mundo.
Em se tratando de um processo, mudar comportamentos muitas vezes se assemelha a andar de bicicleta- muitas quedas são esperadas. Mas, persistindo-se na mudança em direção daquilo que nos fará mais felizes, ao final desse processo o resultado pode trazer uma leve brisa no rosto e uma enorme sensação de liberdade.
Vamos mudar?
POR ERIKA LINARDI
-Psicóloga;
-Especialista em Terapia Comportamental pela USP;
-Experiência como profissional de RH e que agora trabalha exclusivamente como Psicóloga Clínica; e
-Estudiosa de Mindfulness e encantada pelas relações humanas.
-Experiência como profissional de RH e que agora trabalha exclusivamente como Psicóloga Clínica; e
-Estudiosa de Mindfulness e encantada pelas relações humanas.
Nota do
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Ótimo !!!
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