sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Reflexões sobre a pandemia


 Autor: Flávio Santos(*)

Decorridos mais de seis meses da chamada "pandemia" causada pelo "Chinese Virus" pode-se iniciar, a partir de dados destacados, a análise do caso em questão buscando a compreensão do citado fenômeno.

Para tanto, tomar-se-á por base os números disponíveis no Brasil ressaltando, porém, que os mesmos sofrem intenso grau de inconfiabilidade no que diz respeito a "causa morte", dadas as incontáveis contestações originadas por eventuais malversações causadas por motivos econômicos ou políticos que as circunstâncias estão a indicar. Em face disso, esta análise irá contemplar o número absoluto de óbitos, independente das suas causas.

Dadas estas peculiaridades, serão usados números que sejam originários de fontes seguras, excluídos eventuais juízos de valor no que tange a "decomposição" qualitativa dos mesmos.

A tabela 1 que segue apresenta o número total de óbitos anuais ocorridos no Brasil desde o ano de 2015, esclarecendo que o total referente ao corrente ano computou os eventos ocorridos entre janeiro e agosto de 2020.

TABELA 1

ÓBITOS ANUAIS TOTALIZADOS

ANO

BRASIL

RS

POA

2015

873.551

60.549

8.742

2016

993.676

58.932

9.137

2017

1.031.169

63.275

10.616

2018

1.181.276

80.457

16.210

2019

1.246.612

89.990

19.156

2020*

945.134

60.154

12.705

*até 31/08

 

 

 

                           Fonte: www.transparencia.registrocivil.org.br/registros

 A tabela 2 a seguir apresenta a variação percentual dos números em relação ao ano anterior. Verifica-se que não existe um padrão constante nas variações percentuais anuais que poderão ser explicadas por eventuais eventos pontuais que porventura possam ter ocorrido naqueles períodos e que não irão interferir nos objetivos deste ensaio.

Isto posto, optou-se por estabelecer uma média do período destacado (2015/2020) para efeitos de criar um parâmetro de avaliação para atender a finalidade desta análise.

  

TABELA 2

VARIAÇÃO PERCENTUAL ANUAL DE ÓBITOS

ANO

BRASIL %

RS %

POA %

2015

 

 

 

2016

+ 13,75

       3

+   4,51

2017

+   3,77

+   7,36

+ 16,18

2018

+ 14,55

+ 27,15

+ 52,70

2019

+   5,53

+11,84

+18,17

2020 (31/08)

 

 

 

MÉDIA

+  9,40

+  10,83

+  22,88

                           Fonte: www.transparencia.registrocivil.org.br/registros

 

A partir dos números absolutos apresentados nas tabelas 1 e 2, calculou-se uma média mensal de eventos que estão apresentados na tabela 3.

 

TABELA 3

MÉDIA MENSAL ÓBITOS

ANO

BRASIL

RS

POA

2015

72.795,9

5.045,7

728,5

2016

82.806,3

4.911,0

761,4

2017

85.930,7

5.272,9

884,6

2018

98.439,6

6.704,6

1.350,8

2019

103.884,3

7.499,1

1.596,3

2020*

118.141,7

7.519,2

1.588,1

*até 31/08

 

 

 

                           Fonte: www.transparencia.registrocivil.org.br/registros

 

Tendo como base os resultados obtidos como "média mensal", a tabela 4 abaixo apresenta a variação percentual das citadas médias apuradas, para efeitos de ilustração para o raciocínio sobre os fatos ocorridos no ano de 2020 (destacado na tabela 4) já com a influência do "Chinese Virus". 


TABELA 4

VARIAÇÃO PERCENTUAL DA MÉDIA MENSAL

INCLUINDO 2020 (31/08)

ANO

BRASIL

RS

POA

2015

 

 

 

2016

+ 13,75

3

+   4,51

2017

+   3,77

+   7,36

+ 16,18

2018

+ 14,55

+ 27,15

+ 52,70

2019

+   5,53

+ 11,84

+ 18,17

2020*

+ 13,72

+   0,28

     2,39

ATÉ 31/08

 

 

 

                         Fonte: www.transparencia.registrocivil.org.br/registros

Os dados representados pelas tabelas 1 a 4 não apresentam nenhum indicativo de impacto direto do "Chinese Virus" na evolução do número de óbitos ocorridos no Brasil. As variações estão dentro de um padrão condizente com o período. No que diz respeito ao estado do Rio Grande do Sul, a média mensal (Tab. 4) indica uma redução expressiva no ritmo do aumento no número de óbitos em relação aos anos anteriores neste ano de declarada pandemia. O dado mais impactante nesta análise da tabela 4 ocorre na cidade de Porto Alegre onde o aumento da média mensal revelou-se negativo e não obstante a isso o “prefeito” passou o tempo todo flertando irresponsavelmente com a implantação do lockdown.

Infere-se desta observação que a relação pandemia/óbitos é completamente descabida tanto para o Brasil como especialmente para o Rio Grande do Sul e Porto Alegre corroborando a tese de que as autoridades locais estão praticando políticas de enfrentamento da crise sanitária de forma equivocada, para dizer o mínimo.

Desde o início da presente crise sanitária, deixou-se de discutir a qualidade das políticas de enfrentamento, fixando-se em uma estratégia de isolamento social horizontal sem precedentes no mundo em detrimento a toda e qualquer outra alternativa. Em que pese não existir um fármaco específico para o tratamento da doença bem como a inexistência de vacinas preventivas, as "autoridades" contempladas com a responsabilidade de enfrentamento da doença decidiram que "determinados remédios disponíveis" não poderiam ser utilizados por "falta de comprovação científica", consagrando a máxima do "protocolo mandetta": ir para casa e só procurar o sistema de saúde em caso de falta de ar! Vale dizer: só volte para ser intubado e aguardar o óbito! Tudo em nome da ciência” (seja lá o que isto possa ser no entendimento de neófitos ou mal intencionados)!

A princípio, invocava-se as recomendações da OMS, organização hoje sobejamente desmoralizada e comprovadamente operando em prol de interesses escusos. Com isso baniu-se toda e qualquer consideração acerca de outra forma de enfrentamento da presente crise sanitária tomando-se por parâmetro, única e exclusivamente, a inusitada postura de adoção do isolamento horizontal, sem qualquer comprovação científica.

A utilização do isolamento horizontal atende tão somente às necessidades de mascaramento da incompetência dos governantes/prefeitos e seus objetivos muitas vezes inconfessáveis de malversação de recursos públicos que, atualmente, vicejam por todo o país conforme comprovam os diversos procedimentos policiais ora em andamento.

O que se verifica não só no país como também no mundo é que o comportamento deste novo vírus apresenta uma trajetória comum verificada em outras oportunidades (H1N1, etc.), conforme a curva de desenvolvimento que segue:

 


  Fonte: Ministério da Saúde
A simples observação da evolução da contaminação pelo "Chinese Virus" ocorrida no período compreendido entre 13/03 e 13/09, indica um comportamento absolutamente normal em relação aos vírus congêneres já enfrentados pela humanidade indicativo claro de que a chamada "imunização de rebanho" ainda é a melhor estratégia de defesa destes eventos. 

Prova disso, a Suécia nos apresenta um exemplo de absoluto sucesso no enfrentamento do "Chinese Virus", sem a utilização dos ditames da "seita" do Lockdown tão cara aos nosso governadores e prefeitos. É evidente que o episódio nefasto do vírus serviu como pretexto aos nossos políticos na tentativa de usá-lo como ferramenta para um ataque que pretendiam ser mortal contra o Governo Federal. 

A partir daí, fortaleceu-se o já existente conluio criminoso entre o STF e Congresso, com apoio de vários governadores e prefeitos, para derrubarem o Presidente Jair Bolsonaro, dado que os mesmos não aceitam o resultado das últimas eleições, mesmo que alguns deles tenham sido beneficiados eleitoralmente pela figura do Presidente. 

O Brasil e a saúde dos brasileiros nunca foi a preocupação dos conspiradores. Prejudicaram a economia, afrontaram as prerrogativas do Executivo com decisões judiciais inconstitucionais e tentaram parar o país de todas as formas unicamente para promover o caos. 

O que eles não contavam foi com a posição do governo federal, mesmo tolhido em suas prerrogativas e contando com traidores internos, no sentido de ter uma leitura correta da situação e tomasse as medidas que estavam a seu alcance. 

Apoiou tratamentos preventivos que hoje se apresentam como corretos, socorreu uma imensidão de brasileiros atingidos pelas medidas restritivas criminosas de governadores e prefeitos devidamente "escoltados" pelo STF e distribuiu enorme volumes de recursos aos entes federativos que irresponsavelmente passaram a "entregar a conta" ao governo federal e veio ao encontro do setor privado com um programa de ajuda que hoje é modelo para o mundo, com vistas a minimizar os efeitos deletérios causados pelas sandices do ente estadual, municipal apoiados pelo congresso e judiciário. 

Em que pese o "tombo econômico", seus efeitos estão sob controle e as medidas suasórias proporcionarão uma retomada segura e virtuosa da atividade econômica conforme os primeiros indicadores já começam a aparecer.

Não será uma tarefa fácil restabelecer a atividade econômica do país, mas todos os brasileiros devem estar atentos pois as “máscaras” caíram e hoje sabemos quem está ao lado do Brasil e quem está unicamente buscando o poder a qualquer custo para manter uma conjuntura perversa tendo como base a corrupção generalizada que foi amplamente vencida no último pleito eleitoral. 

Ao aproximar-se a eleição municipal do corrente ano, os eleitores poderão, facilmente, detectar os políticos e seus partidos que apoiaram as medidas que visavam tão somente a destruição da nação e varrê-los da cena política nacional. 

*FLÁVIO JOSÉ CARPES SANTOS
















-Economista;
- Professor Universitário;
- Graduação em Economia; 
-Mestrado em:
Desenvolvimento Econômico e Doutorado em Economia Social;
- Economista da Carpes dos Santos Assessores Econômicos e Gestão de Crise.

Nota do Editor:

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