Decorridos mais de seis meses da chamada "pandemia" causada pelo "Chinese Virus" pode-se iniciar, a partir de dados destacados, a análise do caso em questão buscando a compreensão do citado fenômeno.
Para tanto, tomar-se-á por base os números disponíveis no Brasil ressaltando, porém, que os mesmos sofrem intenso grau de inconfiabilidade no que diz respeito a "causa morte", dadas as incontáveis contestações originadas por eventuais malversações causadas por motivos econômicos ou políticos que as circunstâncias estão a indicar. Em face disso, esta análise irá contemplar o número absoluto de óbitos, independente das suas causas.
Dadas estas peculiaridades, serão usados números que sejam originários de fontes seguras, excluídos eventuais juízos de valor no que tange a "decomposição" qualitativa dos mesmos.
A tabela 1 que segue apresenta o número total de óbitos anuais ocorridos no Brasil desde o ano de 2015, esclarecendo que o total referente ao corrente ano computou os eventos ocorridos entre janeiro e agosto de 2020.
TABELA 1
ÓBITOS ANUAIS
TOTALIZADOS
ANO
|
BRASIL
|
RS
|
POA
|
2015
|
873.551
|
60.549
|
8.742
|
2016
|
993.676
|
58.932
|
9.137
|
2017
|
1.031.169
|
63.275
|
10.616
|
2018
|
1.181.276
|
80.457
|
16.210
|
2019
|
1.246.612
|
89.990
|
19.156
|
2020*
|
945.134
|
60.154
|
12.705
|
*até 31/08
|
|
|
|
Fonte: www.transparencia.registrocivil.org.br/registros
A tabela 2 a seguir apresenta a variação percentual dos números em relação ao ano anterior. Verifica-se que não existe um padrão constante nas variações percentuais anuais que poderão ser explicadas por eventuais eventos pontuais que porventura possam ter ocorrido naqueles períodos e que não irão interferir nos objetivos deste ensaio.
Isto posto, optou-se por estabelecer uma média do período destacado (2015/2020) para efeitos de criar um parâmetro de avaliação para atender a finalidade desta análise.
TABELA 2
VARIAÇÃO
PERCENTUAL ANUAL DE ÓBITOS
ANO
|
BRASIL %
|
RS %
|
POA %
|
2015
|
|
|
|
2016
|
+
13,75
|
3
|
+ 4,51
|
2017
|
+ 3,77
|
+ 7,36
|
+
16,18
|
2018
|
+
14,55
|
+
27,15
|
+
52,70
|
2019
|
+ 5,53
|
+11,84
|
+18,17
|
2020
(31/08)
|
|
|
|
MÉDIA
|
+ 9,40
|
+ 10,83
|
+ 22,88
|
Fonte:
www.transparencia.registrocivil.org.br/registros
A partir dos números absolutos apresentados nas tabelas 1 e 2, calculou-se uma média mensal de eventos que estão apresentados na tabela 3.
TABELA 3
MÉDIA MENSAL ÓBITOS
ANO
|
BRASIL
|
RS
|
POA
|
2015
|
72.795,9
|
5.045,7
|
728,5
|
2016
|
82.806,3
|
4.911,0
|
761,4
|
2017
|
85.930,7
|
5.272,9
|
884,6
|
2018
|
98.439,6
|
6.704,6
|
1.350,8
|
2019
|
103.884,3
|
7.499,1
|
1.596,3
|
2020*
|
118.141,7
|
7.519,2
|
1.588,1
|
*até
31/08
|
|
|
|
Fonte:
www.transparencia.registrocivil.org.br/registros
Tendo como base os resultados obtidos como "média mensal", a tabela 4 abaixo apresenta a variação percentual das citadas médias apuradas, para efeitos de ilustração para o raciocínio sobre os fatos ocorridos no ano de 2020 (destacado na tabela 4) já com a influência do "Chinese Virus".
TABELA 4
VARIAÇÃO
PERCENTUAL DA MÉDIA MENSAL
INCLUINDO 2020 (31/08)
ANO
|
BRASIL
|
RS
|
POA
|
2015
|
|
|
|
2016
|
+
13,75
|
3
|
+ 4,51
|
2017
|
+ 3,77
|
+ 7,36
|
+
16,18
|
2018
|
+
14,55
|
+
27,15
|
+
52,70
|
2019
|
+ 5,53
|
+
11,84
|
+
18,17
|
2020*
|
+
13,72
|
+ 0,28
|
2,39
|
ATÉ 31/08
|
|
|
|
Fonte: www.transparencia.registrocivil.org.br/registros
Os dados representados pelas tabelas 1 a 4 não apresentam nenhum indicativo de impacto direto do "Chinese Virus" na evolução do número de óbitos ocorridos no Brasil. As variações estão dentro de um padrão condizente com o período. No que diz respeito ao estado do Rio Grande do Sul, a média mensal (Tab. 4) indica uma redução expressiva no ritmo do aumento no número de óbitos em relação aos anos anteriores neste ano de declarada pandemia. O dado mais impactante nesta análise da tabela 4 ocorre na cidade de Porto Alegre onde o aumento da média mensal revelou-se negativo e não obstante a isso o “prefeito” passou o tempo todo flertando irresponsavelmente com a implantação do lockdown.
Infere-se desta observação que a relação pandemia/óbitos é completamente descabida tanto para o Brasil como especialmente para o Rio Grande do Sul e Porto Alegre corroborando a tese de que as autoridades locais estão praticando políticas de enfrentamento da crise sanitária de forma equivocada, para dizer o mínimo.
Desde o início da presente crise sanitária, deixou-se de discutir a qualidade das políticas de enfrentamento, fixando-se em uma estratégia de isolamento social horizontal sem precedentes no mundo em detrimento a toda e qualquer outra alternativa. Em que pese não existir um fármaco específico para o tratamento da doença bem como a inexistência de vacinas preventivas, as "autoridades" contempladas com a responsabilidade de enfrentamento da doença decidiram que "determinados remédios disponíveis" não poderiam ser utilizados por "falta de comprovação científica", consagrando a máxima do "protocolo mandetta": ir para casa e só procurar o sistema de saúde em caso de falta de ar! Vale dizer: só volte para ser intubado e aguardar o óbito! Tudo em nome da ciência” (seja lá o que isto possa ser no entendimento de neófitos ou mal intencionados)!
A princípio, invocava-se as recomendações da OMS, organização hoje sobejamente desmoralizada e comprovadamente operando em prol de interesses escusos. Com isso baniu-se toda e qualquer consideração acerca de outra forma de enfrentamento da presente crise sanitária tomando-se por parâmetro, única e exclusivamente, a inusitada postura de adoção do isolamento horizontal, sem qualquer comprovação científica.
A utilização do isolamento horizontal atende tão somente às necessidades de mascaramento da incompetência dos governantes/prefeitos e seus objetivos muitas vezes inconfessáveis de malversação de recursos públicos que, atualmente, vicejam por todo o país conforme comprovam os diversos procedimentos policiais ora em andamento.
O que se verifica não só no país como também no mundo é que o comportamento deste novo vírus apresenta uma trajetória comum verificada em outras oportunidades (H1N1, etc.), conforme a curva de desenvolvimento que segue:
Fonte: Ministério da Saúde
A simples observação da evolução da contaminação pelo "Chinese Virus" ocorrida no período compreendido entre 13/03 e 13/09, indica um comportamento absolutamente normal em relação aos vírus congêneres já enfrentados pela humanidade indicativo claro de que a chamada "imunização de rebanho" ainda é a melhor estratégia de defesa destes eventos.
Prova disso, a Suécia nos apresenta um exemplo de absoluto sucesso no enfrentamento do "Chinese Virus", sem a utilização dos ditames da "seita" do Lockdown tão cara aos nosso governadores e prefeitos. É evidente que o episódio nefasto do vírus serviu como pretexto aos nossos políticos na tentativa de usá-lo como ferramenta para um ataque que pretendiam ser mortal contra o Governo Federal.
A partir daí, fortaleceu-se o já existente conluio criminoso entre o STF e Congresso, com apoio de vários governadores e prefeitos, para derrubarem o Presidente Jair Bolsonaro, dado que os mesmos não aceitam o resultado das últimas eleições, mesmo que alguns deles tenham sido beneficiados eleitoralmente pela figura do Presidente.
O Brasil e a saúde dos brasileiros nunca foi a preocupação dos conspiradores. Prejudicaram a economia, afrontaram as prerrogativas do Executivo com decisões judiciais inconstitucionais e tentaram parar o país de todas as formas unicamente para promover o caos.
O que eles não contavam foi com a posição do governo federal, mesmo tolhido em suas prerrogativas e contando com traidores internos, no sentido de ter uma leitura correta da situação e tomasse as medidas que estavam a seu alcance.
Apoiou tratamentos preventivos que hoje se apresentam como corretos, socorreu uma imensidão de brasileiros atingidos pelas medidas restritivas criminosas de governadores e prefeitos devidamente "escoltados" pelo STF e distribuiu enorme volumes de recursos aos entes federativos que irresponsavelmente passaram a "entregar a conta" ao governo federal e veio ao encontro do setor privado com um programa de ajuda que hoje é modelo para o mundo, com vistas a minimizar os efeitos deletérios causados pelas sandices do ente estadual, municipal apoiados pelo congresso e judiciário.
Em que pese o "tombo econômico", seus efeitos estão sob controle e as medidas suasórias proporcionarão uma retomada segura e virtuosa da atividade econômica conforme os primeiros indicadores já começam a aparecer.
Não será uma tarefa fácil restabelecer a atividade econômica do país, mas todos os brasileiros devem estar atentos pois as “máscaras” caíram e hoje sabemos quem está ao lado do Brasil e quem está unicamente buscando o poder a qualquer custo para manter uma conjuntura perversa tendo como base a corrupção generalizada que foi amplamente vencida no último pleito eleitoral.
Ao aproximar-se a eleição municipal do corrente ano, os eleitores poderão, facilmente, detectar os políticos e seus partidos que apoiaram as medidas que visavam tão somente a destruição da nação e varrê-los da cena política nacional.
*FLÁVIO JOSÉ CARPES SANTOS
-Economista;
- Professor Universitário;
- Graduação em Economia;
-Mestrado em:
Desenvolvimento Econômico e Doutorado em Economia Social;
- Economista da Carpes dos Santos Assessores Econômicos e Gestão de Crise.
Nota do Editor:
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