sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Vacinar as crianças : sim ou não? Eis a questão !!

Autor: Álvaro Santos(*)

Quiçá as Laurinhas dos pés descalços, dos morros de chumbo, das palafitas, das calçadas imundas tivessem os mesmos privilégios da inocente Laurinha da “casa de vidro". Por natureza, excelentes refeições balanceadas, jamais usar transporte disponíveis às massas, frequentar escolas seguras em todos os níveis, ter a disposição médicos e hospitais renomados e outros mimos inerentes ao convívio SAUDÁVEL e salutar.

Há duzentos e vinte e cinco anos, o médico Eduard Jenner através da simples observação, percebeu que as pessoas que ordenhavam vacas não adoeciam com a varíola; nascendo aí o princípio da primeira vacina no mundo. Seu grande feito não foi inocular pus das feridas das vacas em CRIANÇAS e adultos (inclusive em seu filho de onze meses) e sim provar que as pessoas ao serem infectadas não promoviam a FORMA grave da doença. Deixo aqui registrado que se em tempos atuais ele ousasse pensar em passar pus de vaca em uma criança ou qualquer ser humano, apareceriam tantos especialistas de banheiro, blogueiros, pastores , pseudos jornalistas i"z"entos" contrários.

Há milênios a humanidade está as voltas com doenças contagiosas que ceifam vidas aos milhares e aos milhões. Varíola, tuberculose, difteria, raiva, poliomielite, sarampo, gripe entre outras. Quiçá Cientistas e pesquisadores da antiguidade tivessem o aparato dos dias atuais; genotipagem, fenotipagem, sequenciamento genético, conhecimentos adquiridos sobre a cadeia RNA, DNA,equipamentos e laboratórios, além do fator ‘globalização’ onde a troca de experiências e a comunicação direta e rápida provoca a aceleração de soluções às variáveis e variantes dos vírus atuais. Devemos também observar que este fator “globalização” com as facilidades de locomoção via aérea, marítima e terrestre, provocam esse alto teor de contágio e a proliferação de diversas variantes e cepas deste vírus mortal denominado Covid-19.

O que sabemos?

Sabemos que a vida deste vírus mortal tem duração de no máximo 14 dias, ponto! Sabemos que para que a espécie (vírus) sobreviva, ela tem que contagiar outras pessoas! Que, quanto mais humanos juntos tiverem maior e melhor para a proliferação e manutenção da espécie (vírus). Assim como em 1904 ( Revolta das Vacinas) uma parcela da sociedade por falta de conhecimento e cultura e na agora caótica e insana busca por ganhos financeiros e políticos, revoltosos e em minorias barulhentas se deixam levar por exemplos inócuos a maioria dos mortais. Sabemos que o mundo usou e usa estratégias para evitar aglomerações, vacinam aos milhões e que impactos negativos na economia inerentes a essas medidas restritivas acabam a impactar a vida social.

Liderança

Roossevelt presidente dos EUA durante a segunda guerra mundial (1939-1945) eleito porque sabia o que fazer, colocou um general com ‘G' chamado Eisenhower(aliás, chegou ao generalato aos 28 anos de idade e depois da guerra foi duas vezes presidente dis EUA),o qual foi escolhido justamente pela habilidade política e capacidade de promover a HARMONIA necessária aos front's de uma guerra com variáveis e variantes com centenas de milhares e milhões de vidas em jogo. Aliás, (um verdadeiro anti COMUNISTA). Por infelicidade nossa nação sem opção escolheu um LÍDER incapaz de fazer valer suas ideias e ideais que impactam de forma negativa os rumos de uma batalha onde milhões e bilhões de pessoas estão expostas a um inimigo mortal. Um inimigo que ceifa vidas sem dó nem piedade, não escolhe cor, raça, condição social(exceto o ‘atleta’), inapto e sem cultura de comando escolheu um general borra botas sem a mínima sensibilidade e expertise de comando. Ceifamos mais de seicentos e dezenove mil vidas, das quais uma porcentagem absurda poderia ter sido salva se houvesse no mínimo união e estabilidade nas ações já utilizadas no mundo INTEIRO.

Vacinar crianças

Uma parcela da sociedade brasileira no afã de mudar nossa direção ideológica, se apegou e fincou suas decisões de vida a cidadãos os quais suas posturas e palavras não condizem com os exemplos que querem passar. Vamos deixar as vidas de nossos filhos nas mãos de blogueiros, jornalistas, políticos, pastores e meios de comunicação cujo interesses ultrapassam o altruísmo e a sensibilidade? Pessoas com “viés ideológico” cuja promessa de campanha era eliminar?

Esse vírus mortal é coletivo! Esse vírus mortal tem estrutura que varia de corpo humano para corpo humano. Lutamos contra dois vírus mortais! Um deles, é a IGNORÂNCIA!

Referências:






ÁLVARO SANTOS











-Microempresário na área de prestação de serviços
-Autodidata formado pela Faculdade da Vida.

Nota do Editor:
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