sábado, 23 de julho de 2016

A Volta da Teoria das Inteligências Múltiplas

Na metodologia de ensino-aprendizado voltado para a educação   infantil vai tomando novos rumos. Ainda que sejam teorias do século passado, várias delas já estão sendo adaptadas ao sistema escolar. Uma delas é a Teoria das Inteligências Múltiplas desenvolvida pelo professor da Universidade de Harvard, Howard Gardner, em 1983.

Na realidade, a teoria aborda que são oito inteligências existentes e cada uma deve ser estimulada de diferentes maneiras. Gardner ainda afirma que estas inteligências apresentam-se de duas formas: Algumas pessoas já nascem com determinadas inteligências, ou seja, a genética contribui; Ou as experiências vividas também contribuem para o desenvolvimento de determinadas inteligências. Por isso explica-se que cada criança é diferente no aprendizado e o porquê algumas apresentam facilidade em assimilar certas disciplinas e para outras não. 

O estímulo, quando aplicado cedo, é uma chave fundamental para o desenvolvimento da criança, pois os seis (6) primeiros anos de vida de um ser humano, é definido como o melhor momento para assimilar e desenvolver o maior número de estímulos informativos possíveis. Dessa forma, ao trabalhar as inteligências com os estímulos correspondentes, cada criança poderá potencializar e desenvolvê-las de modo unificado. Segundo Gardner descreve em sua teoria oito inteligências: a Linguística-Verbal, a Corporal-Sinestésica, a Visual-Espacial, a Lógico-Matemática, a Intrapessoal e Interpessoal, a Musical e a Naturalista, que para cada uma delas, é recomendável seguir conselhos para estimulá-las e conseguir alcançar uma educação mais completa e eficaz.

A inteligência Linguística-verbal, é possível ser estimulada (além de aprender a ler e escrever) através da escrita criativa, junto com a leitura grupal e interativa. Sendo assim, é possível organizar discussões, debates e inclusive que cada aluno prepare seu trabalho em forma de aula e a exponha diante seus companheiros. 

Por sua parte, para estimular a inteligência Corporal-Sinestésica (que compreende as habilidades para mover-se e aprender a utilizar o corpo como forma de expressão) é importante que se fomente através de obras de teatro o dramatizações, como também os jogos e exercícios físicos. Além de que também se pode utilizar a dança para desenvolver este tipo de inteligência.

Assim como as crianças aprendem cálculos como somar e restar, para o desenvolvimento da inteligência Lógico-Matemática, professores e pais também devem estimular essa inteligência através de adivinhações, enigmas ou jogos de cartas. 

Em cambio, para dar estímulo à inteligência Musical, é possível incentivá-los para que aprendam a tocar um instrumento, a cantar ou a provar jogos musicais.

A inteligência Naturista é correspondente ao talento para observar e explorar o meio ambiente. E importante que se realizem atividades ao ar livre, ou também levar a natureza pra sala de aula através das plantas (germinadores) animais (mascotes pequenas). 

Por sua parte, a inteligência Visual-Espacial (que é a capacidade para entender o espaço físico junto às formas de orientar-se) é potencializada com desenhos, e fotografias. Pode-se organizar brincadeiras de armar maquetas e quebra-cabeças neste caso.

Por último, a Inteligência Intrapessoal e Interpessoal, implica tanto no autoconhecimento, como no conhecimento de outras crianças. Esse momento é importante para que a criança explore tanto a si mesma como ao outro, e crie vínculos ao seu redor. É importante desenvolver as duas inteligências juntas dando lugar aos sentimentos e pensamentos próprios, como também as relações sociais, e a empatia. Como professores, devemos saber que os interesses dos alunos e habilidades são diferentes em cada indivíduo, sem rotular alunos em determinadas áreas. Em sala de aula devemos perceber que os alunos aprendem de forma diferente e em momentos diferentes, constroem seu aprendizado, obtendo maior ou menor afinidade com as áreas do saber, de acordo com seu tipo de inteligência. Cabe ao professor dar suporte ao aluno, para que o mesmo alcance o desenvolvimento intelectual, tranquilizando-o para que esse aluno não se desanime diante determinada falha na área desse conhecimento. 

Por ADRIANA RAMIREZ MEIRA









-Nasceu em Belém do Pará, Brasil, filha de venezuelano e mãe brasileira, cresceu no Rio de Janeiro e na adolescência foi morar com o pai na Venezuela;
-Retornou ao Brasil e graduou-se em Letras-Português/Espanhol e Literatura;
-Ainda na faculdade, dedicou-se na elaboração de projetos culturais e dedicou-se a docência;
-Concluiu pós-graduação em Cultura Afro-Brasileira, e foi nomeada Tradutora Juramentada e Intérprete Comercial pela Meritíssima Junta Comercial do Pará (JUCEPA);
-Autora de 2 livros: 
 -“A Influência Africana na Formação Cultural do Pará: Análise das Principais Manifestações Folclóricas Paraenses” e
 -“La Femme - O Feminino Em Sade”.;
- Concluiu em 2015 Mestrado Profissional de Enseñanza de Español como Lengua Extranjera e está cursando Mestrado em Educação;
-Em Março de 2014, foi contemplada com a Comenda de MELHORES DO ANO, pela Categoria: “PROFISSIONAL DO ANO”. Atualmente, trabalha como tradutora e professora em instituições de ensino e aventura-se no mundo da escrita.

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