sábado, 3 de outubro de 2015

Pátria Educadora?


     

Quando alguém questiona a eficácia da política educacional dos governos petistas nestes quase 13 anos a resposta é sempre quantificada. São números que revelam apenas um aspecto da questão educacional: A expansão da rede física de ensino com o acréscimo de novas unidades escolares , particularmente no segmento técnico. São os "Pronatecs" cantados e decantados na campanha eleitoral do ano passado pela então candidata a reeleição Dilma Rousseff. 

É claro que não podemos subestimar a importância da expansão da rede pública , mas isso não significa, por si só, um ganho na qualidade do ensino. Neste quesito , na última década , o Brasil vem perdendo posições, ocupando hoje o 60º lugar segundo levantamento feito pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que avaliou países de todos os continentes. 

A educação deve ser vista como um todo e não apenas no aspecto meramente formal. Escolas bem estruturadas e equipadas servem para instrumentalizar o ensino mas não constituem elementos auto-educativos. Além das condições materiais é necessário inserir o o corpo docente e discente neste processo , bem como a família e os agentes sociais e econômicos da região onde a escola se situa. 

Além dos vetores tradicionais é imperioso discutir que conteúdo programático vai embasar o processo educacional. Como a educação é a viga de sustentação do edificio social é necessário que esteja fincada em valores sólidos como a liberdade e a responsabilidade. 

A educação é tão importante para o desenvolvimento de um pais que não pode ser contaminada e aparelhada por ideologias hostis que visam apenas a reprodução de um modelo calcado no ódio e na supressão do individualismo empreendedor. 

Infelizmente a educação no Brasil foi precarizada pelos seguidos governos petistas. O Gramcismo e a chamada "Pedagogia do oprimido" tem reduzido a educação a uma perigosa instrumentalização revolucionária. A quantidade substituiu a qualidade! O individualismo , tão importante nas sociedades liberais, foi substituído pelo corporativismo, que tem servido historicamente a regimes totalitários como o nazi-fascismo e o comunismo.

É preciso repensar a educação em novas bases. Mais qualidade no ensino e menos manipulação ideológica. Este é o desafio do Brasil nos próximos anos. Remover o entulho esquerdista que tem entravado o desenvolvimento educacional do país. 

A educação que serve a um partido e a uma ideologia não serve para o país.


Por OMAR FERNANDES



-Licenciado e Bacharel em História;
-Graduado pela Universidade Gama Filho; e
-Atuou como professor na rede privada e pública da cidade do Rio de Janeiro.

@omarbrasilrj

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