sexta-feira, 17 de agosto de 2018

ContraCultura do Milênio

Originalmente, contracultura foi um movimento que teve seu auge na década de 60 que questionou e desafiou padrões e normas sociais vigentes da época.

De lá para cá, influenciado por ideologias progressistas, podemos ver como a alta cultura vem sendo destruída e deturpada. Não com base em argumentos sólidos e provados ao longo do tempo, mas com narrativas rasas, mentirosas e refutadas exaustivamente.

Como isso foi possível?

Pseudos filósofos, conhecidos como "arquitetos sociais" imaginaram um mundo utópico. Desprezaram todo conhecimento adquirido pela humanidade ao longo do tempo, com objetivo de molda-la de acordo com suas próprias visões.

George Orwell, pseudônimo de Eric Arthur Blair, escritor inglês autor do livro "A revolução dos Bichos" nascido no início do século 20 resumiu como a utilização de narrativas pode ser utilizada para prática social autoritária ou totalitária:

"A linguagem política, destina-se a fazer com que a mentira soe como verdade e o crime se torne respeitável, bem como imprimir ao vento uma aparência de solidez" (George Orwell)

Como exemplo da deturpação da verdade em prol de uma nova ordem social, podemos citar o filósofo Jean Paul Sartre, que era fã de carteirinha de ditadores de esquerda cruéis e sanguinários como Fidel Castro, Mao Tse Tung, entre outros.

Ele pregava que as amarras da moralidade impediam que a humanidade progredisse. 

"Para Sartre não há salvação no amor ou na amizade, todas as relações com os outros são envenenadas pelo corpo – o em-si – que encarcera nossa liberdade." (Roger Scruton- pensadores da nova esquerda)

A destruição dos valores, da moral, da cultura, religião, da identidade de um povo, remete a Marx e Engels precursores da ideologia socialista através de sua dialética materialista. E que foi aperfeiçoada e desenvolvida por outros como: Sartre, Gramsci, Focoault, Marcuse, etc.

O relativismo moral, o politicamente correto e as ideologias torpes foram aos poucos minando valores que nos são tão caros, e atualmente não existem limites. Sempre que um objetivo é atingindo, outro mais nefasto é criado. A secularização, promove uma falsa sensação de liberdade. Quando determinado comportamento vai de encontro com a agenda que querem promover, tudo é permitido.

O politicamente correto cria uma cortina de fumaça para tentar disfarçar as verdadeiras intenções. 

As ideias e agenda progressistas pautam o viés mediático e da sociedade. Ganha importância tamanha, que por exemplo, os desmandos e absurdos da política nacional e o ativismo judicial e ideológico do STF, com seu jogo de interesses, passa desapercebido. 

Questões importantes para o país são deixadas de lado. Por exemplo, durante a copa do mundo na Rússia, os olhos estavam atentos para o vexame que meia dúzia de brasileiros idiotas protagonizaram gravando vídeos chulos e divulgando na internet, fato que foi largamente divulgado pela mídia na ocasião, enquanto isso Gilmar Mendes e Dias Toffoli do STF mandaram soltar vários criminosos e a notícia quase não teve repercussão.

O viés da mídia mainstream é de esquerda. Que dia após dia se torna mais patética.

Quando por exemplo tentaram demonizar o presidente dos EUA, por uma política firme contra a imigração ilegal. A lei de imigração é da administração Clinton, e foi largamente aplicada no governo de Obama. Porém, agora a culpa recai sobre Trump, que simplesmente está aplicando a lei.

A polêmica sobre as crianças separadas de pais e a dramatização que fizeram, inclusive usando fotos falsas reforçam que a mídia não é isenta. 

A imigração ilegal é crime nos EUA. Quem comete crime por lá, pode ser preso e separado de seus filhos. Hoje existem cerca de 500.000 crianças americanas que foram separadas dos pais que cometeram crimes, porém a mídia prefere focar seletivamente nas 2.000 crianças de pais irresponsáveis que tentaram entrar ilegalmente no país. Ao invés de criticar estes que cometeram as infrações para desestimular a prática, a mídia faz o uso político da questão.

Theodore Dalrymple em seu livro a "A faca entrou" relata várias estórias de quando atuou como psiquiatra prisional, em suma as pessoas tendem a se vitimizar e culpar fatores sociais externos por seus próprios erros. O livro traz uma reflexão sobre o tema e vale a leitura.

O fato é que para se criar uma sociedade utópica virtuosa, a esquerda necessita implementar uma agenda de destruição da estrutura social vigente. Culpa o próprio sistema e a organização da sociedade pelas mazelas do cotidiano. O indivíduo passa sempre a ser enxergado dentro de grupos sociais, eximindo-se de toda responsabilidade pelos seus atos. Ora, se a culpa é do ambiente social em que vivemos, ele sempre será o culpado por nossos fracassos.

Esse pensamento é destrutivo e é necessário combate-lo. A esquerda então está sempre pronta para falar em nome desses grupos que são 'oprimidos' pelo sistema. 

Nos últimos anos, vozes dissonantes surgiram para se contrapor a essas ideias. O que chamo de 'contracultura do milênio' é todo movimento político, artístico e cultural que visa denunciar e esclarecer o quão corrosivo é para sociedade as ideias progressistas. Reestabelecer a alta cultura. E trazer de volta o senso de responsabilidade e liberdade individual. Mudar o status quo vigente. Sair de um Estado paternalista, que decide por você muitos aspectos de sua vida, para reestabelecer o poder de escolha de cada um. 

Esse movimento pode ser observado principalmente nas redes sociais: canais no YouTube, alguns bem irônicos e engraçados e outros mais teóricos e discursivos, artigos em blogs, livros, eventos, em alguns poucos jornais e revistas, etc.

A esquerda que sempre quis em sua história possuir o monopólio das virtudes, não assiste isso de braços cruzados. Porém, como os argumentos progressistas são infundados e facilmente refutados, adotam táticas sujas como tentar censurar as redes sociais, rotular quem pensa diferente, inventar mentiras, assassinar reputações, etc.

Tempos sombrios. O direito ao contraditório está restringido. Grandes empresas que controlam as mídias sociais estão contaminadas ideologicamente e promovem uma verdadeira ‘caça às bruxas’ de quem pensa diferente. Excluindo perfis e censurando a exposição das ideias. A onda conservadora incomoda e muito. 

Uma mudança gradual e paulatina no modo de pensar está em curso no momento em nossa sociedade. O advento da ‘Contracultura do milênio’ irá extirpar as falácias e reestabelecer a verdade dos fatos. Provocar uma mudança positiva e saudável na vida de cada pessoa. 


POR FÁBIO RIBEIRO















-Especialista em Engenharia de Software
-Fundador do Movimento Loucos pela Pátria
-Twitter: @Fabioacr e @Protest_A



Nota do Editor:

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Um comentário:

  1. Caríssimo, penso que a contra cultura proposta no advento das redes sociais estão deveras assemelhadas à cultura vigente no milênio, senão aos 500 anos de Brasil; a esquerda fomentou no mundo uma complexa rede de controle social e principalmente financeiro.

    Guerras foram travadas mediante a manipulação de fatos, à inversão de ideias e ao grande número de interesses escusos escondido em valores monetários. Parece-me imprudente afirmar de forma categórica que a internet é um ambiente sadio e ileso a manipulações.

    Jornais, revistas, mídias televisivas são movimentados via audiência e patrocínios, esses, com o advento da internet teriam que se adaptar em busca de leitores, mas a sociedade mundial imediata requer criatividade e foi doutrinada a reagir a slogans e conteúdos que causem impacto.

    "A faca entrou"...
    Parodiando os loucos, ficará entranhada por décadas até depurarmos está esquerda maldita; mas, não se esqueça do assemelhamento vigente na direita que se propões...

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