sábado, 8 de dezembro de 2018

Avaliação : Processo Educacional ou Instrumento de Discriminação?





RESUMO: 

Avaliar consiste em analisar, sintetizar dados e atribuir valores ao se comparar um objeto avaliado a um padrão de qualidade a ser alcançado e que determinará uma tomada de decisão sobre o que precisa ser feito. 

Assim, a meta da avaliação escolar deve ser intervir para melhorar o processo de aprendizagem, porém não é o que usualmente ocorre. 

Nesse contexto, o presente trabalho, por meio de um levantamento bibliográfico, teve como objetivo pesquisar o conceito de avaliação escolar, a fim de identificar os fatores que influenciam o ensino, bem como as metodologias que garantem uma educação democrática, transformadora e de qualidade no século XXI. 

Com base em pedagogias retrógradas, a avaliação ainda mantém em muitas escolas um cunho autoritário e negativo, de classificação e discriminação.

Esse viés precisa ser combatido com uma formação continuada dos professores, para que possam adotar posturas de reflexão sobre a prática e sobre as dificuldades dos alunos, ao considerar os resultados de avaliações formativas e diferenciadas, que proporcionem aos estudantes uma formação global, crítica, emancipadora e atuante na sociedade contemporânea. 

PALAVRAS-CHAVE: Avaliação; Educação; Discriminação. 

ABSTRACT: 

Evaluating consists of analyzing, synthesizing data and assigning values ​​when comparing an evaluated object to a quality standard to be achieved that will determine a decision on what needs to be done.

Thus, the goal of school evaluation should be to intervene to improve the learning process, but it is not what usually occurs.

In this context, the present work, through a bibliographical survey, aimed to research the concept of school evaluation, in order to identify the factors that influence the teaching, as well as the methodologies that guarantee a democratic, transformative and quality education in the XXI century.

Based on retrograde pedagogies, the evaluation still maintains an authoritarian and negative character in many schools, of classification and discrimination.

This bias must be tackled with a continuous formation of the teachers, so that they can adopt reflective positions on the practice and the difficulties of the students, when considering the results of formative and differentiated evaluations, that provide the students with a global, critical, emancipatory and active formation in contemporary society.

KEY WORDS: Evaluation; Education; Discrimination.

1 Introdução

É comum entre adultos que existam memórias escolares antigas, de professores que propunham "provas surpresas" como "castigo", porque a classe estava indisciplinada. 

Mas será que isso ainda acontece? 

Também é recorrente que as pessoas tenham ainda ou tenham tido em algum momento da vida, receio de fazer uma avaliação. Essas concepções colocam a avaliação como algo punitivo e não como um instrumento para melhorar a aprendizagem.

Há ocasiões em que as avaliações ainda precisam ser classificatórias, como o caso de vestibulares ou concursos, com vagas limitadas, mas certamente esse modelo não se adéqua às salas de aula do século XXI, em que se espera uma educação de qualidade para todos.

Segundo o Minidicionário Aurélio (2008, p, 156), avaliar significa "Determinar a valia ou o valor de; Calcular", e o ser humano é avaliado constantemente, de inúmeras maneiras, desde os primórdios da civilização.

É interessante perceber que as teorias pedagógicas e a maneira de ensinar foram se modificando com o passar do tempo, mas nem sempre as formas de avaliação foram acompanhando essas mudanças. 

Esse trabalho teve como objetivo, ao realizar um estudo bibliográfico, verificar o conceito de avaliação escolar e investigar como sua visão interfere no processo educacional, além de quais metodologias devem ser empregadas para garantir um ensino de qualidade para todos. 

2 Desenvolvimento

O ato de avaliar, ou seja, de comparar e julgar, segundo Chueiri (2008) é inerente às atividades humanas, mas a prática organizada e sistematizada de avaliação escolar segue objetivos implícitos ou explícitos, que refletem valores e normas sociais. 

Para Alavarse (2013), no Brasil a avaliação ainda é tida como algo utilitário, um instrumento de classificação por mérito e exclusão, que, na verdade, impede a democratização do ensino, gerando taxas de repetência e evasão, falsamente solucionadas pela chamada promoção automática ou organização de ciclos. 

Dificilmente os professores compreendem efetivamente a aprendizagem por meio de avaliações, observando os progressos, limites e dificuldades dos alunos para retomar sua prática, mas, ao contrário, limitam-se à simples verificação que poderá servir para a temida reprovação. 

"[O professor] tem sido incapaz de retirar do processo de aferição as consequências mais significativas para a melhoria da qualidade e do nível de aprendizagem dos educandos" (LUCKESI, 2010, p. 76). 

Conforme aponta Romão (2003), a avaliação escolar encontra-se, em geral, dividida entre concepções muito contraditórias, pois de um lado as teorias progressistas, aos poucos vão ganhando espaço, mas, de outro, as puramente classificatórias e meritocráticas ocorrem em maior frequência nas instituições de ensino.

Também existe uma contradição de posturas de alguns professores diante de resultados educacionais insatisfatórios, pois, ora demonstram uma "tranquilidade arrogantemente indiferente", ora uma "impotência imobilista", transferindo para o aluno a total responsabilidade do aprendizado e taxando-o como incapaz e desinteressado, ou culpando os obstáculos inerentes à prática pedagógica, e sempre se considerando competentes e plenamente cumpridores de seu papel. 

Ainda existe o mito de que o bom professor é aquele que reprova muito, entretanto o autor ressalta que estudos comprovam a ineficácia da reprovação como recuperação da aprendizagem, pois quem é reprovado uma vez, tende a repetir essa situação.

É necessário também respeitar o tempo de aprendizagem de cada um e não apenas proporcionar os chamados momentos de recuperação, ao final de cada período, para cumprir exigências burocráticas. 

A ideia de fracasso, ao ser reprovado, é internalizada não só pelo aluno, como também por sua família que, depois de várias tentativas, tende a desistir da escolarização por outros objetivos, como possibilidades de emprego para auxiliar na renda da casa, já que isto pode trazer um conformismo que resulta de um pequeno ganho imediato.

As famílias de baixa renda, em geral, valorizam a escola e desejam que os filhos não repitam suas trajetórias frustradas e de sacrifício em uma sociedade baseada na escrita, porém essa não é a visão compartilhada pela maioria dos educadores, que costumam entender as dificuldades de apoio enfrentadas como descaso dos pais. 

Ao lembrar do papel do professor no processo de avaliação, Gatti (2003) cita o clima de ansiedade que comumente envolve a preparação, realização e discussão de resultados de uma prova, o que pode atrapalhar muito a aprendizagem do aluno.

Infelizmente perduram professores que tem orgulho da dificuldade de seus testes, enquanto outros facilitam tanto os enunciados, que não propõem nenhum desafio. Tanto os sentimentos de injustiça e frustração ou falta de empenho e interesse gerados por esses tipos de avaliação geram uma negatividade no processo que, certamente, demandará tempo para ser superada.

Várias instituições da sociedade, como a escola, estabelecem um conjunto de normas de excelência a serem atingidas, promovendo comparações e, consequentemente, hierarquias, quanto ao grau de aproximação da mesma, resultando em alunos taxados como bons ou fortes em determinadas disciplinas, ou menos hábeis em outras.

''Essas hierarquias aparecem mais rapidamente quando as tarefas são as mesmas para todos e as condições similares, ficando mais claras as diferenças de desempenho", e promovendo, assim, contextos de segregação ou exclusão (ANDRÉ, 1996, p. 17).

Barbosa (2008), entretanto, defende que a avaliação é algo necessário na educação, pois torna possível a comparação entre objetivos e resultados, mostrando as dificuldades e os progressos dos discentes e reorientando o trabalho do professor, em um processo complexo, que não se resume apenas a provas e notas.

Para o autor, a escola precisa estar em sintonia com o mundo real e não pode simplesmente cobrar a memorização de conteúdos, devendo ensinar o aluno a pensar, refletir, relacionar dados, informações e ideias, ou seja, a aprender a aprender.

A avaliação também reflete a qualidade do ensino do professor e da aprendizagem do aluno, além de conferir notas e certificados, o que torna muito grande a responsabilidade de quem avalia e gera bastante inquietação e receio em quem é avaliado.

A educação concebida como mera transmissão e memorização de informações é fruto de uma pedagogia ultrapassada, mas tradicionalmente aceita, que dá à avaliação um sentido apenas seletivo e competitivo, ou seja, discriminatório. 

A avaliação classificatória, tão comum nas escolas, serve para selecionar e hierarquizar os alunos, aprovando-os ou reprovando-os, de maneira cruel, considerando-se apenas as notas, sem refletir o verdadeiro significado da aprendizagem e ainda promovendo a exclusão, a submissão, e mesmo a evasão escolar, após casos recorrentes de repetência.

Já a avaliação diagnóstica ocorre de maneira contínua em sala de aula, permitindo que o professor seja um mediador da aprendizagem e realize investigações sobre as conquistas e dificuldades dos alunos e o que eles são capazes de produzir sozinhos ou em agrupamentos, para desenvolver suas habilidades e competências, considerando todo o processo e não apenas o resultado final e auxiliando na formação de um cidadão crítico e reflexivo, capaz de interagir em um mundo em constante mudança. 

Muitas vezes, nos sistemas de avaliação dentro das instituições educacionais, prevalece a avaliação classificatória, que verifica a aprendizagem por meio de medidas e quantificações, pressupondo que todos aprendem da mesma maneira e fazendo com que quem tem dificuldades seja cada vez mais excluído do processo de escolarização.

"Não há como fugir da necessidade de avaliação de conhecimentos, muito embora se possa, com efeito, torná-la eficaz naquilo a que se propõe: a melhora de todo o processo educativo" (SANTOS & VARELA, 2007, p. 5).

É necessária uma avaliação constante para averiguar o desenvolvimento dos alunos e auxiliá-los a superar suas limitações.

Luckesi (2010) explica que os procedimentos básicos utilizados para avaliar, de forma sucessiva, são as medidas de aproveitamento escolar, a transformação das medidas em notas ou conceitos e a utilização dos resultados identificados.

Santos & Varela (2007) concordam que o docente precisa de diferentes técnicas para avaliar, para que possa analisar o processo de ensino no início, meio e fim, com o objetivo de retomar o que não foi aprendido satisfatoriamente.

O ato de avaliar não é simples, pois exige técnicas e experiência. Para os autores, mais do que uma máscara para complementação da nota, os resultados da avaliação também devem refletir a realidade e servir para que o docente opte pelo que deve reforçar ou modificar em sua prática pedagógica, para superar os problemas detectados.

É preciso que haja uma preocupação dos docentes com a transformação social e não com sua conservação, para que a avaliação escolar seja, de fato, um instrumento diagnóstico de crescimento.

O conceito de educação não pode se manter autoritário, se a intenção é que a avaliação perca esse status e se torne democrática. 

A avaliação, além de um juízo de valor, é uma investigação acerca das potencialidades e limites dos alunos, que proporciona ao docente também uma análise de seus próprios procedimentos.

 "Ocorre, neste caso, um processo de mútua educação" (ROMÃO, 2003, p. 69).

O educador deve refletir reiteradamente sobre sua realidade e acompanhamento, de forma interativa e dialogada e não autoritária, para compreender as dificuldades que o educando apresenta e oferecer novas oportunidades de conhecimento, promovendo seres morais, críticos e participativos, em um contexto social e político.

"A avaliação deve ser a 'reflexão transformada em ação'” (BARBOSA, 2008, p. 4).
 
O importante de uma avaliação não é conseguir reprovar um aluno, mas promover, a cada instante, seu pleno desenvolvimento. 

O processo avaliativo deve incluir sempre atividades contextualizadas, referindo-se a problemas complexos e contribuindo para que os alunos desenvolvam mais suas competências, utilizando de maneira funcional os conhecimentos adquiridos. 

É fundamental que a correção de uma avaliação considere as estratégias cognitivas utilizadas pelo aluno e entenda os erros como importantes apenas sob a ótica de construção de novas competências, sendo a autoavaliação parte do processo avaliativo.

O mais adequado, portanto, é que se busquem avaliações formativas diferenciadas em todas as disciplinas, desde o início do ano, pois auxiliam tanto o aluno a aprender quanto o professor a ensinar, baseadas em confiança e cooperação entre ambos, já que os alunos precisam se sentir seguros para expor suas dúvidas e confiantes de que podem cooperar com o processo de ensino-aprendizagem. 

É importante lembrar ainda que os resultados obtidos de uma avaliação são provisórios, pois o que o aluno não aprendeu em um momento, pode ser superado no dia seguinte.

O estudante é autor do seu processo de aprendizagem, na medida em que constrói o seu conhecimento, o modifica e enriquece a partir dos significados que atribui aos conteúdos ensinados. Mais do que isso, a avaliação baseada em uma pedagogia transformadora deve buscar a autonomia do estudante. 

"[...] a avaliação escolar deverá manifestar-se como um mecanismo de diagnóstico da situação, tendo em vista o avanço e o crescimento e não a estagnação disciplinadora"(Santos & Varela, 2007, p. 8). 

Pode-se compreender, portanto, que o grande desafio da avaliação escolar é passar por mudanças, pois estas requerem estudo, reflexão e ação do docente para inovar sua postura e sua visão do processo avaliativo, a fim de educar sujeitos críticos, que possam viver com igualdade.

É preciso, assim, buscar sempre diferentes metodologias que auxiliem o processo de aprendizagem e ajudem a superar as defasagens do ensino. 

3 Conclusão

O processo de avaliação é bastante complexo e necessita de mudanças expressivas no dia a dia das escolas, pois ainda persistem os modelos de verificação, classificação e discriminação de alunos, com uma conotação altamente negativa, especialmente por não respeitarem o tempo de aprendizagem de cada um. 

Se o que se espera da educação do século XXI é superar o modelo de pedagogia autoritária, com avaliações punitivas e propor um ensino que forme cidadãos críticos, ativos e reflexivos, que aprendam a pensar e a aprender, é preciso investir em uma formação continuada do professor, para que este não repita paradigmas ultrapassados, que se refletem em avaliações meramente quantitativas, desconsiderando os resultados qualitativos de todo o processo de ensino-aprendizagem. 

A avaliação deve ser formativa e contínua para apontar a realidade do ensino, em uma educação mútua, que sinaliza para o professor o que precisa ser revisto ou modificado, por meio de uma observação atenta de cada estudante e de suas dificuldades individuais e não apenas uma questão burocrática que resulte em notas ou conceitos para aprovação ou reprovação.
Tanto docente quanto discente são responsáveis pelo processo de ensino aprendizagem e ambos devem atuar em um clima de cooperação, interação e diálogo. 

O erro deve ser considerado como parte do aprendizado, por meio da análise dos processos cognitivos envolvidos e não supervalorizado, pois gera grandes frustrações que podem convergir em casos de segregação.

Assim, a escola e o professor não devem se preocupar em reprovar os alunos, mas sempre em promover seu aprendizado integral, por meio de metodologias diferenciadas e avaliações com atividades contextualizadas, para formar seres autônomos e atuantes em uma sociedade em constante evolução. 

REFERÊNCIAS:

ALAVARSE, O. M. Desafios da avaliação educacional: ensino e aprendizagem como objetos de avaliação para a igualdade de resultados. São Paulo: Cadernos CENPEC, v. 3, n. 1, jun. 2013, p.135-153. Disponível em: <http://cadernos.cenpec.org.br/cadernos/index.php/cadernos/article/view/206/237>. Acesso em 27 out. 2018; 

ANDRÉ, M. E. D. A. de. Avaliação escolar: além da meritocracia e do fracasso. São Paulo: Cad. Pesq., n. 99, p. 16-20, nov. 1996. Disponível em: <http://publicacoes.fcc.org.br/ojs/index.php/cp/article/view/781/793>. Acesso em 10 nov. 2018;

BARBOSA. J. R. A. A avaliação da aprendizagem como processo interativo: um desafio para o educador. Democratizar, v. II, n. 1, Rio de Janeiro: Instituto Superior de Educação da Zona Oeste/Faetec/Sect-RJ, jan./abr. 2008. 9 p. Disponível em: <http://cursos.unipampa.edu.br/cursos/progesus/files/2011/04/BARBOSA-JRA.-Avali; a % 2 5 C 3%25A7%25C3%25A3o-da-aprendizagem-como-processo-interativo.pdf>. Acesso em 10 nov. 2018; 

CHUEIRI, M. S. F. Concepções sobre a avaliação escolar. Belém/PA: FCC, Estudos em Avaliação Educacional, v. 19, n. 39, jan./abr. 2008. p. 49-64. Disponível em: <https://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1418/1418.pdf>. Acesso em 10 nov. 2018;

FERREIRA, A. B. de H. Minidicionário: o minidicionário da Língua Portuguesa. 7 ed. Curitiba: Positivo, 2008, p. 156; 

FIRME, T. P. Os avanços da avaliação no século XXI. Revista Eletrônica Educação Geográfica em Foco. Ano 1, N. 1, jan/jul 2017. p.1. Disponível em: <http://periodicos.puc-rio.br/index.php/revistaeducacaogeograficaemfoco/article/view/237/246>. Acesso em 27 out. 2018; 

GATTI, B. A. O professor e a avaliação em sala de aula. n. 27. São Paulo/FCC: Estudos em Avaliação Educacional, jan-jun/2003, p. 97-114. Disponível em: <https://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1150/1150.pdf>. Acesso em 27 out. 2018; 

LUCKESI, C. C. Verificação ou Avaliação: o que pratica a escola?. Ceará: CAED. 2010, p. 71-80. Disponível em: <http://titan2.ccv.ufc.br/newpage/conc/seduc2010/seduc_dir/download/avaliacao1.pdf>. Acesso em 27 out. 2018; 

PERRENOUD, P. A Formação dos professores no século XXI. In: As competências para ensinar no século XXI. PERRENOUD, Philippe; et al. Artmed, 2001, 176 p. Disponível em: <http://srvd.grupoa.com.br/uploads/imagensExtra/legado/P/PERRENOUD_Philippe/As_Compet%C3%AAncias_para_Ensinar_no_S%C3%A9culo_XXI/Liberado/Cap_01.pdf>. Acesso em 27 out. 2018; 

ROMÃO, J. E. Avaliação dialógica: desafios e perspectivas. 5. ed.. São Paulo: Cortez, 2003, 98 p.. Disponível em: <https://www.researchgate.net/profile/Jose_Romao2/publication/304038150_Avaliacao_dialogica/links/57641e1908aedbc345ecb6bf/Avaliacao-dialogica.pdf>. Acesso em 10 nov. 2018; e

SANTOS, M. R. da; VARELA, S. A avaliação como um Instrumento diagnóstico da construção do conhecimento nas séries inicias do Ensino Fundamental. São Carlos/UFSCAR: Revista Eletrônica de Educação. Ano I, No. 01, ago. / dez. 2007. Disponível em: <http://web.unifil.br/docs/revista_eletronica/educacao/Artigo_04.pdf>. Acesso em 10 nov. 2018. 

POR KARLA REIS MARTINS DE OLIVEIRA

-Diretora da Escola Estadual Professor Aroldo Azevedo, em Lorena/SP;
- Pós-graduada em Supervisão Escolar, Psicopedagogia Clínica e Institucional, Gestão Escolar e Estudos Literários
- Twitter: @karla_martins18
- ORCID ID: https://orcid.org/0000-0003-4373-690X

Nota do Editor:

Todos os artigos publicados no O Blog do Werneck são de inteira responsabilidade de seus autores. 

7 comentários:

  1. Karla, como sempre, seus trabalhos são de excelente qualidade.
    Você expôs de forma clara e pontual o que se deve entender por avaliação.
    Ao citar autores renomados, deu consistência aos seus argumentos o que dá muita qualidade a este trabalho.
    Parabéns!
    Abracos carinhosos 💓

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  2. Karla, como sempre, seus trabalhos são de excelente qualidade.
    Você expôs de forma clara e pontual o que se deve entender por avaliação.
    Ao citar autores renomados, deu consistência aos seus argumentos o que dá muita qualidade a este trabalho.
    Parabéns!
    Abracos carinhosos 💓

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  3. Perfeito; mas aqui é Brasil terra dos enganadores virtuais e reais...

    Competição gera qualidade e evolução, as provas qualificam e apontam a direção a ser tomada pelos docentes; mas o câncer de nossa educação é a falta de disciplina, a responsabilidade, a competição e a premiação aos melhores e não às cotas...

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  4. Karla,parabéns pela escolha do tema e desenvolvimento do artigo.
    Realmente faz-se necessário desmistificar como a avaliação da aprendizagem está sendo empregada, pois isso faz com que os alunos tenham uma atenção centrada no processo de promoção ao final do ano letivo e não na aquisição de conhecimentos. Por outro lado, os professores precisam parar de utilizar as provas como forma de pressionar os alunos. Você fundamentou objetivamente com argumentos baseados em autores de renome,que uma mudança precisa ser implantada para que o processo avaliativo possa ser visto com outros olhos. Abraços. Patrícia Prata

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