sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Verdades e Mitos sobre Fake News



Autora: CLAUDIA BORIN(*)

Com certeza você já ouviu pessoas reclamando sobre Fake News. Ao Contrário do que se pensa, a Fake News surgiu não só pela imprensa marrom, ou como "notícias" lançadas a esmo na internet, porque essas têm pouco alcance. Surgiu principalmente pelas grandes mídias de massificação e suas narrativas maniqueístas, pró esquerda, anti-direita, ou seja, a imprensa, além de perder a isenção prevista no código de ética da profissão, ainda manipula a verdade.

Eu costumo dizer que é o tipo de antiprofissional que se formou, mas não saiu do DCA universitário, onde a pessoa está mais preocupada em manipular pela causa que pela ética profissional.

Com certeza já devem ter ouvido justificativas dessa extrema imprensa como: 

"- Mudanças na notícia acontecem à partir de todos os pontos de vistas políticos, essa história é confusa". É Fake News. 

"- Essa afirmação é incorreta". É uma Fake News.

Mas na opinião de Andrew Klavan, esses argumentos perdem o foco.

Eu chamaria isso de "síndrome do relativismo absoluto", onde se deixa o fato à margem, fato que deveria ser uma constante para o profissional da mídia, que sendo de esquerda, prefere ignorá-lo, em detrimento de uma narrativa fora do fato, isso é Fake News.

Vamos usar o exemplo americano:

O grande domínio das notícias americanas é Fake News, porque as principais agências de notícias estão constantemente se inclinando para a esquerda, para qualquer história que eles relatam, seja fato ou não.

Reportagem é, essencialmente, propaganda esquerdista.

Você pode queixar-se como quiser da inclinação para direita da Fox News, mas, a esquerda da ABC, CBS, NBC, MSNBC e CNN, tem combinados quase dez vezes o número dos telespectadores.

Pessoalmente, identifico o aparelhamento das repartições jornalísticas pelos governos, através de grandes valores pagos ou favorecimento de pessoas chaves, à essas mídias por governantes inescrupulosos. 


Esquerda
Direita
10 vezes mais
1



Vejamos: 

- O jornalista chefe da ABC, é um ex-agente de Clinton, George Stephanopoulos. 

- O presidente da CBS News, é David Rhodes, o irmão de um ex-funcionário sênior de Obama. 

- Comcast, que é proprietária da NBC, é comandada por um grande doador Democrata. 

- O mesmo acontece para liderança na CBS e Time Warner, que detém a CNN.

Isso se mostra em números, quando apenas 7% dos jornalistas americanos se identifica como Republicanos, enquanto a maioria das agências democratas de notícias proíbe que seus repórteres doem aos seus candidatos, 96% deles doaram na última campanha de Hillary Clinton.

Estes jornalistas afirmam que, apesar do fato de que eles são todos democratas, mesmo assim eles podem ser objetivos, só que não é bem assim.

Os psicólogos têm mostrado que quando as pessoas se associam quase que exclusivamente com aqueles que concordam com eles, sofrem de um pensamento de grupo e confirmação de viés, logo perdem a capacidade de ver os eventos claramente.

Pensamento de grupo é um tipo de pensamento exibido pelos membros que tentam minimizar conflitos e chegar ao consenso sem testar, analisar e avaliar criticamente as ideias. Durante o pensamento de grupo, membros do mesmo, evitam promover pontos de vista fora da zona de conforto do pensamento consensual, a "hegemonia ideológica" tão pregada nos anos 70/80 pela esquerda, uma autoritarismo disfarçado, como o politicamente correto, onde a liberdade de expressão é constantemente bombardeada, principalmente pela mídia, usando de métodos como Fake News.

- Não se trata de "mentiras" apenas desses jornalistas, é muito mais complexo, distorcem suas reportagens através de seu viés esquerdista, de maneiras muito específicas. 

Estas são as três regras da grande mídia e jornalismo de Andrew Klavan, tais regras podem transformar qualquer história, se é verdade ou não, em Fake News. São Elas: 

Regra número um:

1- Sempre que prejulgamentos da esquerda são confirmados por um único evento, esse evento é tratado como representativo, mas sempre que prejulgamentos de esquerda são contrariados por um único evento, esse evento é tratado como um incidente isolado; se você o trata como representativo, você não será bem visto.

Assim, por exemplo, um policial branco, atira em um suspeito negro, a grande mídia trata a história como representativa do racismo da polícia em geral, embora estudos mostram que policiais não usam a força letal mais frequentemente em negros que em brancos. Fake News.

Por outro lado, se um muçulmano comete um ato de terrorismo, e alguém é ousado o suficiente para salientar que o ato é terrorista é, de fato, representativo dos atos diários do terror muçulmano ao redor de todo mundo, esta pessoa é considerada islamofóbica.

A mídia de esquerda é quem escolhe a dedo quando um evento ilustra uma narrativa maior. 
Isso é Fake News.

Regra número dois:


Quando um escândalo quebra à direita, a notícia é o escândalo.


Quando um escândalo quebra do lado esquerdo, a notícia é: "quem injustamente divulgou essa informação escandalosa?"

Assim, quando a mídia tentou levantar suspeitas de que Donald Trump estava de alguma forma ligado com os russos, eles colocaram o fato como um vazamento ilegal de informações das fontes de inteligência. Mas quando o congressista Devin Nunes anunciou que tinha informações de que o governo Obama poderia ter utilizado a inteligência contra a equipe de transição de Donald Trump, a história se tornou: "Como foi que Nunes obteve essa informação? E ele fez isso ilegalmente?"

O medidor de escândalos é pesado para cair na Direita. Fake News.

Regra número três:

Os extremistas individuais de direita são destacados, mas o extremismo geral da esquerda é ignorado, e muitas vezes minimizado e defendido por integrantes da esquerda, formadores de opinião.

Em uma das mais falsas histórias recentes da Fake News, a grande mídia colocou como racistas os membros conservadores do Tea Party, quando tudo o que realmente queriam eram impostos baixos e menos gastos do governo.

Repórteres deram os apelidos depreciativos ao Tea Party, mostrando os quase universalmente pacíficos, como "feios" e "violentos"; e sempre que um indivíduo do Tea Party dissesse algo errado, seria citado como evidência de que o movimento em si estava contaminado.

Enquanto isso, o movimento socialista, continuamente violento, vândalos e antissemita, que foi chamado de Occupy Wall Street, foi saudado pelos jornalistas como um importante movimento social que desapareceu sem deixar vestígios (com exceção das pilhas de lixo que seus manifestantes deixaram para trás).

O Tea Party, pacífico, ao querer um governo pequeno, prescrito pela constituição, foram taxados como radicais; ocupantes violentos queriam a invasão generalizada do governo pelo socialismo, logo eram heróis. Muito Fake News. 

O editor do News Week, Evan Thomas, já foi criticado quando sua revista culpou essencialmente alguns jogadores brancos de Lacrose, da Universidade Duke, de estuprar uma mulher negra. Uma violação que não cometeram, porque em momento algum aconteceu.

Thomas se defendeu, dizendo:

"A narrativa estava certa, mas os fatos estavam errados". 
A grande mídia quase sempre mantém a sua narrativa à esquerda se os fatos a sustentam ou não. 
Isso só confirma seu próprio preconceito que é o viés ideológico.

É a tal de Fake News.

Bibliografia

Andrew Klavan em vídeo para PragerU. 
Klavan é um escritor Americano. 
Klavan foi indicado ao prêmio Edgar cinco vezes e ganhou 2 vezes.

CLAUDIA COSTA BORIN DEL VALLE




-Autodidata em TI;
-Empresária do setor de TI desde 1998 e
-Political Digital Influencer desde 2004.











Nota do Editor:

Todos os artigos publicados no O Blog do Werneck são de inteira responsabilidade de seus autores.

5 comentários:

  1. Claudia Borin, que prazer encontrar você aqui e com um artigo muito esclarecedor sobre essa praga do jornalismo as "Fake News"!

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  2. Um prazer ler seu artigo. Muito bem elaborado e elucidativo. Parabéns querida.
    Abs!

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  3. Cláudia, amei seu artigo, e tenho uma humilde opinião que a esquerda tem feito um tratamento politico da mídia, desde que me conheço por gente e na minha experiência pessoal, e antes pelas informações escritas, a "mea culpa" que foi tempo demais de inércia da direita.
    Equilíbrio em uma seara tão difícil estamos longe ainda....
    O aparecimento de pessoas como você, com ótimo conhecimento demonstrado que vi, é um grande alívio saber que você existe, e nos dá muita alegria ao sentir que melhoraremos filosoficamente quanto à nossa participação na sociedade organizada.
    Parabéns!

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