quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Dilma afirma que 'reorganização' da economia não afetará políticas sociais Seção Política



Nesta terça, Dilma participou da cerimônia de abertura da 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar, em Brasília. Ao chegar ao evento, a presidente foi ovacionada pela plateia, que entoou o tradicional grito “Olê, olê, olá! Dilma, Dilma!”.

Além dela, participaram da cerimônia os ministros Tereza Campello (Desenvolvimento Social), Patrus Ananias (Desenvolvimento Agrário), Marcelo Castro (Saúde) e o ministro da Educação em exercício, Luiz Cláudio Costa.

"Passamos hoje por momentos de ajuste, por um momento necessário para reorganizar nossa situação fiscal, reduzir inflação, recuperar a força de nossa economia. Para isso, nós vamos adotar várias medidas, mas, asseguro a vocês, essas medidas têm por objetivo encurtar este período para que possamos, de forma mais rápida, crescer e gerar todos os empregos e oportunidades necessários para o nosso povo", afirmou a presidente.

"Todas as escolhas que fizemos [de ajuste fiscal] estão orientadas pelos compromissos de – ao mesmo tempo – fazer uma reorganização da nossa economia, mas nós não vamos abrir mão das políticas que estão mudando o Brasil", complementou.

Em um discurso que durou cerca de 25 minutos, a presidente voltou a defender o Bolsa Família e afirmou que o programa "não será reduzido". No mês passado, o relator do Orçamento 2016 no Congresso Nacional, deputado Ricardo Barros (PP-PR), afirmou que iria propôr um corte de R$ 10 bilhões dos R$ 28,8 bilhões previstos para o programa no ano que vem.

"Quero assegurar que o Bolsa Família continua sendo pago pontualmente e garanto que não sera reduzido", enfatizou Dilma.
Ao defender os programas sociais do governo, Dilma disse que não dará "nenhum passo atrás" na trajetória do governo federal de combate à fome. Ela enfatizou, reiteradas vezes, que o Brasil saiu do mapa da fome do Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

"Como a gente diz: o fim de um período é o início de uma nova luta. Por isso, nenhum passo atrás será dado na nossa trajetória, nós vamos ampliar nossa agenda, que não é qualquer agenda. É uma das agendas centrais do meu governo. Nós daremos continuidade e avançaremos sem qualquer recuo a todas as ações que garantam que brasileiros e brasileiras fiquem livres da fome", disse.

Notícia postada às 18h44 do dia 03/11/2015 em
http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2015/11/nao-vamos-abrir-mao-das-politicas-que-estao-mudando-o-brasil-diz-dilma.html

Comentário

Essa história de afirmar que não vai fazer uma coisa e depois fazer nós já conhecemos.
Quem não se lembra que ela afirmou em sua campanha  que não mudaria "nem que a vaca tussa" os direitos trabalhistas como férias, 13º salário e fundo de garantia dos trabalhadores  e pouco tempo depois de sua posse mudou...
Se ela agora foi ovacionada pela platéia em breve face ao corte no Bolsa Família que certamente fará ela será ovocionada com uma chuva de ovos podres.

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