sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Conjuntura Eleitoral

A existência do sistema dominante tem na ideologia a base de sua força, pois possibilita a concentração de poderes políticos e econômicos nas mãos dos que controlam o Estado, isso inclui o ativismo judicial, a partir do STF. Prova disso é o recente aumento de vencimentos que seus ministros se presentearam, humilhando os mais de 12 milhões de desempregados e os quase 50 milhões de dependentes do programa Bolsa Família. 

Todo esse aparato que protege a casta elitista só existe porque há um viés esquerdista explícito que o sustenta: a defesa de um estado grande, onipresente, intervencionista, autorregulador, que em tudo intervém, privilegiando os que comungam das mesmas ideias. Por outro lado, atuam abertamente na censura feroz aos conservadores e liberais, onde estiverem. 

Há de um lado, um governo grande que se locupleta com um farto orçamento público, do outro lado, grupos poderosos e bem organizados, que se beneficiam dele, e que têm o interesse em sua manutenção, pois a riqueza, gerada a partir do setor produtivo, é confiscada por meio dos pagadores de impostos. Isso explica a elevação avassaladora da carga tributária nos últimos 20 anos. 

Somente a elite encastelada no poder tem acesso ao grande confisco de patrimônio promovido pelo Estado. O volume trilionário de tributos arrecadados estimula a cobiça dos que saqueiam o erário, que passam a criar variadas formas de necessidades e situações que resultam na firmatura de contratos de fornecimento de bens e serviços, visando manter o fluxo de caixa de seus negócios com o principal e maior cliente. 

Não obstante o financiamento público de campanha ter destinado uma soma bilionária para que os atuais congressistas e chefes do Executivo se reelejam na disputa que se inicia em outubro próximo, há uma grande chance de mudança de curso nesse cenário desolador. Oremos a Deus, para que ilumine os brasileiros nesse momento crucial da nossa história.

POR UBIRATAN MACHADO DE OLIVEIRA











- Advogado, engenheiro civil e professor de inglês

Nota do Editor:
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2 comentários:

  1. Caríssimo, o senhor aponta a união do sistema para manter o status quo; e nós diametralmente nos dividimos em 35 partidos mantendo exatamente o que mais nos assola as finanças e a moral.

    Tudo, começa na nossa maneira de pensar e de votar; não aprendemos com nossos erros grotescos.

    Vem aí mais uma eleição onde os mesmos slogans de mudanças e honestidade entram na mente do eleitor o sedando mortalmente ao ponto dele delirar com promessas inócuas e perigosas.

    Deus, salve o 🇧🇷
    Dos brasileiros 😭😭😭🇧🇷

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  2. Tenho uma dúvida cruel🤔🤔
    Desde quando temos direita no 🇧🇷?

    Onde ela estava em 2002/2006/2010/2014/2016?

    Como funciona esse negócio de direita? Acordo de manhã desci pelo lado direito e pronto; sou de direita?

    Seria algo como fé professada mas não cumprida no dia a dia...

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