sexta-feira, 7 de julho de 2023

As grandes façanhas do Governo Bolsonaro!!


 Autor: Eli dos Reis(*)


Eu arrisco dizer que o ex-Presidente Bolsonaro encerrou a sua participação no Executivo nacional com duas grandes façanhas que irão fazer com que ele jamais seja esquecido por seus milhões de admiradores. E digo mais, agora com o final da ação promovida pelo TSE que o tornou inelegível, ele confirmará sua posição de Mito imbatível em toda história da Política brasileira. Será o único presidente tornado inelegível sem ter sido condenado por corrupção.

Essas duas grandes façanhas, podem ser consideradas extremos opostos na sua caminhada, ou seja, uma grande façanha foi seu grande e imperdoável erro, perante seu séquito de seguidores que foi pretender a reeleição a todo custo, impulsionado pela enorme popularidade e amor demonstrado pelos brasileiros, daqui e do mundo, pelos conservadores, pelos políticos de direita e até pelos simpatizantes de outros países espalhados pelo mundo.

A outra também, grande façanha, foi em relação às FFAA, ou, Forças Armadas, que pelo seu comportamento no final de seu mandato, acabou sendo um grande acerto, já que o exército foi exposto pelo presidente, ao Brasil e ao Mundo, mostrando a todos a real face do Exército Brasileiro e das Forças Armadas. Para a grande maioria dos brasileiros, apareceu a grande mentira de um exército que aparentava um nacionalismo verde oliva, mas que, na realidade era alinhado ao presidente Bolsonaro, mas nem tanto. Era verde por fora e vermelho por dentro. Se bem que, alguns refutam o vermelho, mas, acham que se não forem vermelhos por dentro, talvez tenham amarelado de medo da grande facção dos esquerdopatas vermelhos. Hoje já se tem o sentimento de que cumpriam sua tarefa constitucional, assumindo esta tarefa com postura de apoio ao governo, mas, nada além disso. Esse foi seu grande acerto, involuntário até, mostrar a postura real do exército.

A realidade é que temos um exército que se mantém omisso em relação ao que faz o Presidente e os ocupantes de cargos ministeriais e na administração federal nomeados e comandados pelos Presidentes eleitos, nos aspectos de administração, economia, política e corrupção. Tomo a liberdade de citar aqui um exemplo de atuação de integrante do Exército Brasileiro, que nos mostra esse comodismo do exército, qual seja o General Gonçalves Dias, ex-Ministro chefe do GSI, que fez o que fez, defendendo a fantasia da "tentativa de golpe de Estado" inventada pelo governo Lula, para jogar no colo do ex-Presidente a culpa da baderna generalizada do 08 de janeiro. Em tese todos são leais ao Presidente que os convoca ao trabalho em sua gestão, seja de direita ou de esquerda. É só prestarmos atenção no trabalho desempenhado por aqueles que foram chamados a trabalhar em seu governo, pelo governo anterior ao atual. Seu caráter e sua índole é que mostrará o "naipe" do militar em sua ação.

Voltando ao ex-Presidente Bolsonaro, hoje, passados já quase sete meses, e, após ter perdido sua elegibilidade em mais uma manobra dessa esquisita Justiça que governa o Brasil, com um Presidente faz-de-conta no Palácio do Planalto, Bolsonaro desponta como um grande e adorado político puxador de votos, mas que para alguns, começa a aparentar cansaço.

O que ele terá que fazer agora é o que já deveria ter feito nas eleições de 2022, ou seja, não se candidatar, permanecendo como cabo eleitoral dos direitistas, todos eles, nas campanhas em todo território nacional. Inelegível, terá, obrigatoriamente, que fazer isso pelos próximos 08 (oito) anos, com uma atenuante: Poderá mostrar-se como mártir dos brasileiros, e angariar ainda mais simpatia dos eleitores.

Mas, tem mais. Sua inelegibilidade periga ser de 12 (doze) anos, dependendo do tempo que o TSE venha a demorar para dar seu veredicto final, sua decisão em definitivo em relação ao ex presidente. Vejam que essa condenação de inelegibilidade já dada, deve-se somar a outras eventuais condenações que possam vir a ser proferidas. Alexandre de Moraes, seu eterno carrasco, ou seu sucessor, talvez ainda assinem outras decisões, já que Bolsonaro deverá ter outros problemas junto ao Tribunal de Contas da União. Nesta decisão já proferida, não podemos nos esquecer dos prazos que advirão em relação ao fato dele recorrer, os embargos e outros detalhes até que haja transitado em julgado.

Na realidade o ex-presidente, se não tivesse saído candidato a mais um mandato em 2022, o que se configurou seu grande erro, teria feito muitos mais partidários, direitistas, serem eleitos, além deste inúmeros que o foram, com sua inestimável ajuda, e teria melhorada sua posição para as eleições de 2026.

Ele, agora, é melhor como cabo eleitoral que como candidato e esse deverá ser seu papel para solidificar a direita no Brasil. Essa direita numerosa que agora está presente no Congresso Nacional por influência, na campanha eleitoral e nas suas eleições, especificamente do ex-Presidente.

Hoje já temos visto, esse Congresso está dando muito trabalho ao Presidente eleito na última eleição, já que complica bastante sua pífia administração sem projeto de governo. Isto tem feito com que não pare de viajar pelo mundo, custeado pelo dinheiro dos eleitores, dele e de Bolsonaro, feito barata tonta, fazendo discursos atrapalhados a tal ponto que vários governos, mostrando perplexidade, têm feito declarações de críticas e descontentamento com o governo trapalhão, chamado por muito aqui em nosso país de "desgoverno".

Mas o Brasil e o Mundo já viram o que essa eleição de um descondensado está fazendo ao país, e, isso será motivo de intenso trabalho dos direitistas para trazer ao país o nível de aceitação, desenvolvimento e credibilidade dos tempos do ex-Presidente.

Quanto mais fizer a administração federal atual, mais motivos para continuarem as manifestações de apoio e preferência a Bolsonaro pelos brasileiros alinhados com sua postura, sentimento e comportamento. E, tanto maior, também, será o volume de trabalho a ser desenvolvido pelo ex-Presidente inelegível e pelos partidos direitistas e partidos apoiadores.

Pelo que se tem visto, Bolsonaro, o presidente das duas grandes façanhas, uma um grande erro, e outra, um grande acerto, continuará seu périplo pelo território nacional sendo ovacionado por onde passa.

O grande trabalho que terá, não será só dele. Será de toda a direita, que pelo que parece, é alvo de destruição total pela esquerda dominante. As mostras já são várias. Começaram pelos de maior destaque, além de vários já abatidos espalhados pelos Estados, como Deltan Dallagnol que já consta no Google como ex-deputado federal, agora Bolsonaro, já focam em Sérgio Moro e sua futura vaga sendo disputada por Gleisi Hoffmann e Zeca Dirceu do Paraná em futura eleição complementar, e por aí vai.

Para a direita que está começando a ficar fortemente atuante, o trabalho está apenas começando. Tem muita coisa a ser feita e ela pode até prestar a atenção em como deve trabalhar, mirando no que a esquerda faz com competência e acerto, já que existem esquerdistas infiltrados em toda máquina pública federal, estadual e municipal, nas escolas, nas universidades, e, especialmente na Justiça, em todas as instâncias, espalhadas pelo nosso imenso Brasil. Está também fortemente presente em todos os presídios de nosso país.

Será muito trabalho.

Mas valerá a pena, pois, nosso país é verde-amarelo.

Nesse momento vale lembrar essa passagem que está em Josué, 1:9, na Bíblia:

"Não fui eu que ordenei a você? Seja forte e corajoso! Não se apavore nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar".

Vamos em frente!

*ELI DOS REIS















-Graduado em Economia pela Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da UMC-SP (1974); 

-Especialista em Gestão Empresarial pela Universidade Paulista UNIP (2012); 

-Especialista em Planejamento, Implementação e Gestão da Educação a Distância pela Universidade Federal Fluminense (2017);

Atualmente  realiza seminários, e é Consultor Empresarial e de Vendas, além de Corretor de Imóveis credenciado pelo CRECI-SP.

Na área social é o atual Presidente do Lar dos Velhos da Igreja Presbiteriana  e é também Primeiro Secretário do GACC Grupo de Apoio à Criança com Câncer .


Nota do Editor:

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