sábado, 2 de abril de 2016

A Educação do Século XXI Pede um Novo Educador






O século XXI é marcado por desafios, mudanças e contradições. Investir na educação e priorizar oportunidades educativas tem sido a resposta para vencermos esses desafios e alavancar mudanças. 

Cada vez mais é reconhecida a importância do educador na formação e no processo de aprendizagem do aluno. Assim como mudou a visão da educação, passando a valorizar a formação mais integral do aluno, o papel do educador também mudou. Esse novo educador participa ativamente da aprendizagem do aluno, como mediador e motivador dos processos de aprendizagem. 

O educador desse novo século é empreendedor, flexível e está aberto a novas mudanças pedagógicas, para que de fato, consiga promover uma educação voltada para o desenvolvimento humano. 

Acredita que o foco da educação deve estar voltado para a aprendizagem do aluno e não na transmissão de conteúdos, dessa maneira, flexibiliza tempos e espaços em sala de aula para adoção de projetos que priorizem o desenvolvimento de competências. 

Esse novo educador utiliza as novas tecnologias como um fator motivador da aprendizagem do aluno, utilizando-a como um meio propulsor para mudanças e não como um fim em si mesmo. 

O educador não apenas inova ou dinamiza suas aulas, mas sim usa e incentiva seus alunos a usarem para aprendizagem, comunicação e compartilhamento de práticas, visando uma aprendizagem mais autêntica, significativa e prazerosa para todos. 

Desenvolve ainda um trabalho em parceria com seus pares, procurando fazer com que as diferentes áreas de conhecimento sejam significativas para a vida dos alunos, ao invés, de trabalhar conteúdos prontos e que não atendam às necessidades e expectativas dos seus alunos. 

Esse novo educador dá feedbacks constantes ao aluno sobre o seu desenvolvimento, orientando-o em todo o percurso. Avaliando o aluno pelas competências que desenvolveu no seu percurso de aprendizagem. 

O grande desafio a ser enfrentado na Educação do futuro é que muitos docentes presenciais ou a distância estão ainda com práticas tradicionais, presos a transmissão de conhecimentos e porque não dizer a questão do poder. 

É preciso ressignificar a educação hoje, e esta ressignificação passa por entender o jovem atual, por abrir espaços efetivos de diálogo e construção colaborativa, por ousar e fazer diferente em sala de aula, por agregar a diversidade, por trabalhar em parceria com gestores, alunos e professores e por incorporar as novas tecnologias. 

POR  KÁTIA RAMOS






-Apaixonada por educação e tecnologia; 
-Sonhadora, motivada por desafios e projetos que transformem a mim mesma e aos outros; 
-Atuou por mais de 15 anos coordenando projetos de educação e tecnologia em redes de ensino públicas do Brasil; 
-Graduada em Pedagogia, Administração Escolar, com MBA da Gestão das Tecnologias de Informação e Comunicação em Educação, mestranda do curso Pedagogia do E-learning;
-Atualmente é Coordenadora de EAD do Instituto Singularidades, implementando e coordenando projetos de formação online para professores e gestores educacionais

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