domingo, 10 de julho de 2016

Você já sentiu Medo? Ou seria Fobia? Pânico talvez?


Entenda a diferença!!!

Essa questão é frequentemente trazida pelos pacientes em meus consultórios de SP e Litoral.Por esse motivo vou explicar de uma forma resumida e simples a diferença de sentir MEDO, ter FOBIA e/ou TRANSTORNO DO PÂNICO.

MEDO - É uma emoção primitiva, um mecanismo de aprendizagem, evolutivo de sobrevivência, ou seja, uma resposta adaptada a uma situação de PERIGO REAL.

Quando sentimos MEDO é gerada ansiedade e ativamos os hormônios do stress:

Cortisol – direciona a glicose dos tecidos para o fluxo sanguíneo, ativando assim a atividade cerebral criando um choque de adrenalina.

Adrenalina – prepara o organismo para grandes esforços físicos, estimula o coração, eleva a pressão arterial, relaxa certos músculos e contrai outros.

FOBIA – É a resposta exagerada a uma situação de NÃO PERIGO ou POUCO PERIGO. E é caracterizada por medo intenso, irracional e incontrolável de objetos ou situações específicas. Podendo ser desencadeado de um único episódio traumático. A FOBIA compromete as relações sociais e causa sofrimento psicológico.

TRANSTORNO DO PÂNICO é uma grande ansiedade, resposta descontrolada a uma situação de PERIGO IMAGINÁRIO.

Dura em média de 10 minutos a até 30 minutos, e com pelo menos 4 sintomas descritos abaixo:

As crises do Transtorno do Pânico são inesperadas e normalmente surgem sem nenhuma manifestação anterior. São descritas por medo intenso que chega ao desespero de que algo ruim aconteça, mesmo que não haja motivo algum ou sinais de perigo iminente.

O medo de ter novas crises podem gerar novas crises e dificultar a rotina desse paciente, com medo de perder o controle, enlouquecer, ter um ataque do coração e até morrer.

TRATAMENTO

Atuação do tratamento TCC – Terapia Cognitiva Comportamental é uma reestruturação cognitiva, que é uma reaprendizagem ou resignificação da reação que antever a resposta de alerta do organismo para uma reação mais equilibrada. Essa abordagem psicológica auxilia na mudança da cognição (pensamento) e consequentemente o comportamento. Em muitos casos, dependendo da gravidade do quadro do paciente, é feita juntamente com um medico psiquiatra para auxílio de medicamentação para baixar a ansiedade e tornar mais fácil e rápido o controle dos pensamentos e gradativamente a mudança de comportamento diante da situação vivida de cada paciente.

Por RENATA MILAZZOTTI












-Psicóloga Clínica e Neuropsicóloga pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas - Faculdade de Medicina da USP;

-Atua com Psicoterapia e Reabilitação Neuropsicológica de:

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  • Casais e 
  • Idosos 

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