sexta-feira, 25 de maio de 2018

Feminismo tem cura: O "Casamento Tradicional”

No último sábado dia 19 de Maio de 2018, o mundo mais uma vez, voltou sua atenção para um maravilhoso, glamouroso, perfeito e tocante evento: o casamento real britânico do Príncipe Harry (sexto na sucessão ao trono britânico) e sua noiva, a ex-atriz americana Meghan Markle. Foi empolgante assistir a emoção do casal apaixonado e todo o ritual tradicional de um casamento cristão e real.

Tamanha foi a surpresa quando entrei nas redes sociais e li a uma enxurrada de posts sobre o fato da Meghan ter sido feminista uma vida inteira e de repente virar uma princesa e "simples" dona de casa. Enquanto os conservadores, assim como eu, vibravam com a decisão pessoal dela, afinal quase toda menina deseja encontrar seu príncipe, as feministas de plantão e a mídia esquerdista tentavam justificar e polemizar sobre o tal casamento.

Muitos saíram em defesa justificando que a noiva seguiu a agenda feminista por ter quebrado vários padrões opressores, como: ser metade afro-americana, plebeia, mais velha, divorciada e atriz. Assim pra eles, ela teria conseguido impor à realeza um pacote feminista nunca antes visto na história britânica. De alguma forma certamente, podemos admitir que a moça trouxe certas mudanças aos séculos de tradição monárquica. Infelizmente, ou felizmente na minha humilde opinião, a "inovação" levada por Meghan, até agora, praticamente resumiu-se a este pacote, o qual foi permitido e aceito pela matriarca real e avó de Harry, a rainha Elizabeth II.

Mesmo a ícone feminista tendo começado muito jovem a se preocupar com a "opressão contra a mulher", ainda aos 11 anos (segundo o jornalista Hunter Schwarz, CNN), aceitou deixar vários direitos para trás e submeteu-se a todas as exigências do protocolo real, impostas as esposas monarcas daquele reino. Agora, aquela menina que antes estava envolvida na luta pelas mulheres tornou-se a Duquesa de Sussex e portanto abdicou da tal agenda feminista e de quase tudo o que sempre defendeu. De agora em diante a jovem não poderá mais expressar suas opiniões políticas e afins, nem participar de eleições e muito menos votar. Ainda como parte dos pré-requisitos requeridos para fazer parte da família real, Meghan teve que apagar suas contas nas redes sociais e também abandonar sua carreira de atriz. Como se não bastasse, mudou de religião sendo batizada na Igreja Anglicana e tornou-se cidadã britânica. Suas roupas deverão ser modestas ( preservando a exposição do corpo), também nao poderá dar autógrafos ou tirar selfies.

Como julgar uma mulher por decidir mudar radicalmente sua vida pra obedecer aos costumes e tradições do seu marido, em nome do amor? É simplesmente inadmissível que qualquer tipo de discussão neste sentido seja levando em conta. Com certeza ela decidiu mudar mas não foi usando o feminismo que fez isto, até porque infringiu quase todas as regras do movimento. Na verdade, Meghan simplesmente usou o livre arbítrio, que é garantido a todo ser humano independente do gênero, raça, credo, cor ou ideologia. As feministas devem entender que nós mulheres não precisamos desse movimento que se diz focar nos direitos das mulheres, mas muitas vezes se desvia excluindo e criminalizando os homens, que briga contra as prerrogativas paternas e se distancia da justiça por quererem tirar das pessoas as garantias e liberdades. Ainda por cima, o movimento feminista demoniza a família tradicional, ridiculariza o cristianismo, usa o estupro como pauta e exige o direito ao aborto em detrimento da permissão da criança ah vida. 

Faz-se necessária a compreensão que a igualdade é utópica porque somos diferentes, mas que todos podemos ser elevados a um mesmo patamar. Nenhuma entidade, ideologia ou bandeira necessita nos impor a condição de vítimas e de oprimidas como se existisse um guerra contra nós. Definitivamente 0 feminismo é uma cultura tóxica, desumana e sexista. Somo maiores que essa agenda que tenta nos diminuir e, obviamente, possuímos o direito de sermos o que quisermos de acordo com nossas habilidades, capacidades, formações, prioridades, desejos e princípios. Da mesma maneira que a Meghan, eu decidi abdicar de toda minha individualidade, profissão, paixão e liberdade para me dedicar em tempo integral a minha família. Aprendi a ser mulher com um pai amoroso, com um irmão protetor e sendo amada por um marido incrível. Graças a eles me tornei capaz de educar dois príncipes que sabem perfeitamente respeitar as mulheres e uma princesa que está aprendendo os valores da maternidade, da família e de Deus. Fui livre para fazer minha escolha de vida assim como a Duquesa de Sussex também foi. 

Ao mais novo casal real, meus mais sinceros votos de felicidade e as feministas meu desejo que reflitam, revejam seus conceitos incoerentes e que se casem tradicionalmente para, quem sabe, desta forma se curem do feminismo.

 POR PAULA ROBERTA COELHO














- Fonoaudióloga;
- Pós-graduada em Comunicação e
- Ativista Política.



Nota do Editor:

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2 comentários:

  1. Não poderia expressar melhor minha percepção do ocorrido!!! Parabéns, querida. Somos aquilo que desejamos e escolhemos ser, consonante com nossos princípios e crenças, em uma sociedade que está esquecendo os valores sobre os quais foi construida!!um beijinho!!!

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  2. .As ... Femininas ...graças a Deus ...são as mulheres mais poderosas,e que podemos conviver e viver com elas..!

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