sábado, 9 de julho de 2022

Cinema e Educação Formal: uma trajetória de vida e formação


 Autora: Stela Maris Leite Carrinho de Araujo(*)

Certeza que esta intersecção cinema e educação tenha no cenário uma fotografia como tela de fundo... a minha família e a escola que frequentei e, posteriormente, minha caminhada na formação de meus alunos, futuros docentes e professores nas jornadas de formação continuada alvos de grande parte do tempo do meu trabalho.

Recorro a algumas lembranças dos recursos audiovisuais da infância: histórias infantis em discos, ouvidas em um aparelho Phillips de móvel sóbrio que ocupava local privilegiado na sala de visitas da minha casa, acompanhadas de livros com ilustrações que faziam viajar a imaginação.

Mas, afinal, o que tanto nos fascina nas narrativas que nos distanciam nas distopias imaginárias e, ao mesmo tempo, nos aproximam da realidade?

Os contos populares são originários dos mitos arcaicos. Os mitos, consequentemente, são, em princípio, narrativas consideradas sagradas, relatando fatos que teriam ocorrido num tempo, ou mundo anterior ao nosso e que, de alguma forma, tentam explicar a origem e a existência de tudo.  Como e por que surgiram o mundo, os homens e seus costumes, a necessidade de leis, os reinos animal e vegetal, os fenômenos da natureza. Ou seja, foi por meio de histórias que as culturas criaram e continuam criando mitos, objetivando, passíveis de compreensão, a explicação a existência de tudo, habitando no contexto da capacidade humana.

O processo narrativo é uma postura inerente ao homem, fundamental para convivência e vital para continuidade e desenvolvimento da raça humana. Vem-me à memória o filme "A Guerra do Fogo", direção de Jean Jacques Annaud, 1981. Sem a narrativa a visão que temos de nós mesmos, as relações sociais não poderiam ser construídas. Narramos tudo que vivemos, imaginamos, sonhamos, nossas experiências cotidianas, lembranças, sonhos, projetos e desejos. Narramos para nós mesmos num "diálogo" silencioso e íntimo, ou até sonoro, em questionamentos sobre episódios acontecidos, que de alguma forma não nos ficaram claros. Para além de um recurso literário, a narrativa pode ser considerada um dos procedimentos por meio do qual tornamos a vida e o mundo interpretáveis.

Certamente, a narrativa sempre foi uma especificidade do ser humano: da escrita nas cavernas, nas pedras próximas às comunidades, seguidas de sons guturais, gritos, diante dos perigos e sussurros até a elaboração da linguagem narrativa: Quem? Quando? Onde? Por quê? Como? Assim forma-se o pensamento que racionaliza, que fantasia, que produz memória, que deduz o futuro, favorecendo o desenvolvimento da cognição. Qual é o limite para que o homem conte a sua história e suas relações com o mundo? E que mundo?

Não, nossa realidade passível das verdades estabelecidas pelo coletivo universal é indomável. Os cérebros criativos buscam formas de replicar a realidade e os sonhos com os signos e tecnologias disponíveis.

Que narrativas, mesmo no contexto da linguagem rudimentar, nos primórdios dos tempos, formam nossa visão de mundo? Os mais velhos e toda comunidade sentados em volta de fogueiras que os protegiam dos animais perigosos e os protegiam do frio. O fogo tido como algo sobrenatural e sagrado até à racionalização de seu uso. Todos em volta da luz, ouvindo histórias.

Mudou-se a estrutura, mudaram as tecnologias e aumentaram, exponencialmente, a quantidade de ouvintes. Todos aparelhos tecnológicos servem, praticamente, às mesmas narrativas há muito existentes, mas com as necessárias adaptações. E a cada inovação há um impacto nas relações humanas.

Nada fascinou tanto, e continua fascinando, como o cinema. A sala escura, a grande tela, o som ampliado, as mesmas reações diante das cenas cinematográficas que demonstram harmonia de sentimentos de quem assiste.

O evento em si do encontro da comunidade. Luz! Como os expectadores qual estivessem em volta do fogo. O salto da capacidade narrativa e o uso de tecnologias descortina um longo caminho de transformação e conquista.

Conseguir imagens em movimento foi algo perseguido desde a Antiguidade. As sombras sempre exerceram fascínio nos seres humanos (sombras precisam de luz). Ah, um teatro de sombras! Ah, a Lanterna Mágica! Uma criação doméstica que chegou aos meios acadêmicos no século XVII (uma câmara escura que projetava, através de lentes e luz, desenhos pintados à mão em vidros. Um narrador se encarregava de contar a estória e, algumas vezes, havia acompanhamento musical – a busca de atingir todos os sentidos. Isto encantava e a criação narrativa reuniu imagem, texto, música. E pasmem: as crianças ainda se fascinam com este tipo de narrativa. Seja com um lençol branco e uma lanterna, ou nossas mãos projetadas na parede, aguardando o sono que não vem. E quantas vezes escutamos: De novo!

Com o advento da fotografia foi possível fixar a imagem em várias superfícies, papel, placa de metal, ou vidro. Desta maneira, não podemos entender a história do cinema sem compreender o impacto da fotografia. Mas o foco é o cinema. 

A própria etimologia da palavra cinema explica: "cinema" é a abreviação de cinematógrafo. "Cine", origem do grego e significa movimento; o sufixo "ágrafo", aqui significa, gravar. Temos, então, o movimento gravado.

Mas o homem é fadado à transformação, busca constante de inovação para sedimentar meios que implementem as relações interpessoais e as comunicações. 

Em 1877, o francês Charles Émile Reynaud (1844-1918), cria o Praxinoscópio onde  cada imagem é desenhada cuidadosamente, em sequência, para dar a ilusão de movimento, pois o aparelho tinha formato circular, cujas imagens iam se sucedendo e davam a sensação de estarem se movendo. À medida que o Praximoscópio era ampliado, a projeção, inicialmente restrita ao ambiente doméstico, Reynaud conseguiria, em 1888, aumentar o tamanho de sua máquina. Isto permitiu projetar os desenhos para plateias maiores. Na época essas apresentações ficaram conhecidas como "teatro ótico". 

Já em 1894, na fábrica chefiada por Thomas Edison (1847-1931), nos Estados Unidos, foi criado o cinetoscópio. Era uma máquina individual na qual era possível se assistir filmes de curta duração. As imagens eram gravadas em uma película de celuloide com a capacidade de gravar as imagens e assim, projetá-las através das lentes.

No "Grand Café", em 28 de dezembro de 1895, em Paris, foi realizada a primeira projeção cinematográfica. Foram projetados filmes de curta duração como "A chegada do trem à estação de La Ciotat" ou "A saída dos operários da fábrica".

Em 20 de junho de 1908, é lançado um dos primeiros filmes brasileiros, Nhô Anastácio chegou de viagem, de Marc Ferrez.

A partir de 1911, chegam a São Paulo imigrantes italianos que acabariam tomando conta do mercado nos próximos 30 anos: Gilberto Rossi, João Stamato, Arturo Carrari. O ator italiano Vittorio Capellaro associa-se ao cinegrafista Antônio Campos e juntos filmam os longas Inocência (1915), a partir do romance de Taunay, e O Guarani (1916), baseado em José de Alencar. 

No Rio, Luiz de Barros, que viria a realizar mais de 60 longas-metragens até os anos 70, também começa por José de Alencar: A Viuvinha (1915), Iracema (1918) e Ubirajara (1919).  A partir de 1916, os "naturais" se organizam em cinejornais, produzidos e exibidos semanalmente, mantendo o pessoal de cinema em atividade com filmagens de futebol, carnaval, festas, estradas, inaugurações, fábricas, políticos, empresários etc. Muitas pautas eram claramente encomendadas, misturando jornalismo e propaganda. Daí o termo pejorativo "cavação", ou picaretagem.

Mas a narrativa cinematográfica foi realmente pontuada por dois pioneiros: Alice Guy-Blaché (1873-1968) e Georges Méliès (1861-1938) que vão utilizar as câmeras para contar estórias, criar técnicas e narrativas que somente seriam possíveis com este aparelho.

A história do cinema é fascinante. Mais fascinante ainda é tentarmos entender seu impacto na audiência e a que se prestou a sétima arte na tentativa de moldar comportamentos, posturas políticas e de arcabouços de aliciamento de consumo. Não há um texto sequer sem pretexto. E aí reside a mágica: uma audiência desconhecida que responde às específicas sequências narrativas planejadas por uma estrutura vibrante dos criadores do cinema. 

AH, a linguagem do cinema! Se o meio é a mensagem, como teoriza McLuhan, certamente, o cinema tem um nicho específico e passível de reflexão por todos que utilizam o cinema como meio de formação.

Mcluhan afirmava que o meio não é um simples canal de passagem do conteúdo, ou mero veículo de transmissão da mensagem. Para o canadense McLuhan é um elemento determinante da comunicação, pois envolve, em todo processo, a desconstrução e a obsessão pelo conteúdo conforme os estudos e teorias da própria comunicação. Esta desconstrução se faz necessária diante da consequente cultura letrada, que, muitas vezes, torna-se incapaz de se adaptar às novas tecnologias e seus caminhos pantanosos – não temos certeza, quase nunca de onde pisamos e caminhamos. 

Cada meio tem sua linguagem, seus referentes, seus elementos de comunicação e contextos. Além do engenho do intertexto de signos. É possível reconstruirmos o que diria Mcluhan no contexto atual? 

Seguindo a ideia, o meio é a mensagem, porque também é conteúdo específico, com imensa capacidade de ludicidade conforme o meio, de cognição ampliada, ou mais restrita e sinestésica em graus passíveis de serem mensurados. 

McLuhan afirmou que os meios são extensões dos sentidos dos homens. Nenhuma imagem mais perfeita para comprovar esta afirmativa do que olharmos, por exemplo, ao redor de nós mesmos em um aeroporto, ou cantina de uma universidade, constatando que praticamente quase todos estão com smartphones nas mãos. Isto posto, smartphones, ou quaisquer outros dispositivos tecnológicos convergentes, podem ser as extensões dos dedos ou das mãos que se tornam a extensão da mente, configurando uma relação interdependente entre a tecnologia e o homem. 

Lendo McLuhan fica patente que o educador, filósofo e teórico das comunicações canadense, previu o impacto das redes nas relações entre o homem e as Tics. Sempre estava presente em suas falas o conceito de "aldeia global", numa referência clara às convergências das mídias. Afinal, a internet possibilita uma estrutura cuja evolução tecnológica permite descentralização da comunicação, sem barreiras e em qualquer circunstância de conexão. O mundo interconectado por mídias de massa, inclusive o cinema  que migrou, primeiramente, para os cineclubes e depois para Tvs, agora, disseminam-se nos canais a cabo, e todos e quaisquer dispositivos tecnológicos, estimulando uma cultura global.

Vivenciamos o que podemos definir como a última fronteira entre o homem e a máquina, ou seja, o meio, é a interface da relação biotecnológica. Uma tecnologia aperfeiçoada, por exemplo, como um membro implantado ao corpo com ligações neurais que é capaz de passar a fazer parte do corpo e seu usuário esquecer que este seja um membro tecnológico. 

Mesmo os games quando simulados em 1ª pessoa produzem sensações ao ponto em que ambos – homem/máquina - tornam-se apenas um. Divagações sobre narrativas, cognição, linguagens e meios de comunicação à parte, como o cinema passou a ser objeto de reflexão para formação de público e elemento de motivação para aprendizagem em diversas áreas do conhecimento?

Por que refletir sobre produções cinematográficas?

Os cineclubes têm suas primeiras manifestações em 1925. Foi neste ano que se teve notícia de uma agremiação organizada por Louis Delluc, denominado "Ciné Club". Neste mesmo ano, surgiu a Tribuna Livre do Cinema, que, após a exibição de filmes, em sessões semanais, promovia debates em sequência. 

Em nosso país surgiu o denominado "Chaplin Club" que, além das sessões e debates também publicava uma revista "O Fã". Em 1947, após a II Grande Guerra, houve muitas criações de Cineclubes, surgindo uma fundação internacional a FICC – Fundação Internacional do Cine Club. O Cineclube é um espaço de discussão do cinema que gerava produção crítica impressa. A crítica cinematográfica, advinda das discussões dos cineclubes, trouxeram grande contribuição para os movimentos de renovação do cinema. Nomes importantes ligados às discussões promovidas nos cineclubes surgiram e se tornaram referências de estudos: Jean-Luc Godard, Truffaut e outros. Tanto o cinema italiano com o movimento Neorrealista e o Cinema Novo brasileiro são segmentos da Sétima Arte que pontuam influência do cineclubismo.

Como a narrativa literária que expressa a visão do homem e seu tempo transitando entre o passado, o presente e o futuro pincelando as visões possíveis que residem na mente humana, o cinema na estrutura do cineclube propicia o compartilhamento e resgate das leituras de mundo dos participantes. Podemos constatar que a linguagem cinematográfica como motivadora nos processos de formação obriga posturas didático - pedagógicas interdisciplinares, transdisciplinares e multidisciplinares.

Um resgate de memória de formação – a escola

Além do ambiente favorável sociocultural que vivi em casa, na adolescência tive o privilégio de estudar em uma escola salesiana que tinha um cineclube. O cineclube já estava consolidado como espaço de formação da comunidade e muitos professores da escola sugeriam a frequência às sessões. O que me lembro é que as tardes de domingo eram reservadas ao cineclube. As sessões aconteciam em um cinema denominado Cine Rex, um prédio que não costumávamos frequentar com a turma de amigos do clube da cidade. 

O segundo andar do prédio era lugar que eu sempre desejei visitar e nunca o fiz. Tinha arquitetura primorosa em estilo art nouveau com cubos de vidro na fachada que acendiam para as sessões noturnas.  Era um ambiente austero e sem as guloseimas costumeiras das sessões de cinema para diversão. Além das irmãs salesianas havia alunos de diversos níveis e pessoas conhecidas e respeitadas da cidade.

Pessoas consideradas intelectuais da cultura, pessoas com mais idade e experiência. Confesso que muitas vezes senti vergonha de algumas cenas exibidas, ciente de que essas pessoas também a estavam vendo, mas a naturalidade exigida e o comportamento eram expressão de maturidade para uma adolescente que queria se firmar como pessoa culta. 

Os espaços nos quais ocorriam as sessões confundem-me a memória. Por incrível que pareça, lembro-me de uma sessão no Clube Militar, em pleno final da década de setenta. Pode até ser sonho. Eram tempos difíceis, mas a criatividade e sutilezas permeiam as mentes cultas das organizadoras do Cineclube. Pessoas comprometidas com a liberdade de expressão e com o cinema.

O uso de filmes como motivação para aprendizagem requer do educador um mergulho profundo na pesquisa sobre todas as áreas de conhecimento que favoreçam à ampliação da leitura de mundo. O intertexto é o ponto de partida para abrangência nas diversas áreas do conhecimento.

Sempre, após cada filme, eu anotava em fichas o que de relevante era dito sobre o filme, mesmo que ninguém fosse ler. Era um registro de memória. As fichas se perderam com as mudanças da vida. Período profícuo de formação e cultura.

Se desejamos usar o cinema como motivador de formação há que se deter, primeiramente, nos clássicos e propiciar atividades que pontuem intertextos desejados nos conteúdos referentes da aprendizagem.

Tive acesso aos clássicos do cinema antes do advento do VHS, eram filmes em película veiculados em máquinas de 16 mm, ou 35 mm. É diferente a sensação na sala escura com tela grande. Estão na memoria e sempre que possível recorro a trechos dos filmes, ou mesmo seu todo quando desejo aprofundar-me em uma reflexão.

Há filmes que foram assistidos no cinema, outros no cineclube, outros em casa. Os espaços confundem-se, mas as imagens e textos dos filmes permanecem. Adoro revê-los. Trazem lembranças de espaços, pessoas sentimentos tão significativos que uma palavra, uma música, uma imagem, um sabor, um perfume, um toque provocam a vontade imensa de rever alguns filmes, ou falar, ou escrever sobre eles. Um professor com repertório e cultura cinematográficas tem possibilidades imensas de motivações para aulas com potencial de contextualizações de informações. 

Para mim, cinema de boa qualidade, literatura e arte são essenciais no ensino de quaisquer áreas do conhecimento, por mais áridas de subjetividades que sejam, como as denominadas ciências exatas. E para isto é necessário o alimento incessante do repertório docente nessas áreas. Há sites que mantém acessíveis filmes com downlouds gratuitos. Faço aqui uma viagem aos filmes significativos, entremeando-os com alguma memória, possível...

Alguns filmes foram vistos como matéria de estudo diletante, quando assistia aos filmes para observar conteúdos e técnicas, assim como os contextos históricos, sociais para observar a cultura, comportamentos - homem e seu tempo na arte projetada: A Viagem a Lua (1902), Frankestein (1910), Cabiria (1913), O Nascimento de uma Nação, 1913, Making a Living, 1914, Corrida de Automóveis para Meninos, 1914, A Queda de uma Nação” (1916), Gabinete do Dr Galigari (1920), Nosferatu (1922), O Homem Mosca (1923); “O Encouraçado Potemkin (1925), A Paixão de Joana D’Arc (1928), Metrópolis (1927), O Beijo (1929), Asas (Wings, 1929), A Caixa de Pandora (1929), Mata Hari (1931);King Kong (1933); Ganga bruta (1933); Favela dos meus amores (1935); O Descobrimento do Brasil(1936);Tempos Modernos (1936); Nasce Uma Estrela (1937); No Tempo das Diligências (1939); O Morro dos Ventos Uivantes (1939); O Grande Ditador (1940).

E o Vento Levou (1939), Cidadão Kane (1941) – este debatido muitas vezes no Cineclube de Lorena, inclusive com a veiculação do documentário do Chanel 4 inglês Muito além Cidadão Kane; Casablanca (1943), Ladrão de Bicicletas (1948), Cantando na Chuva (1952), Os Sete Samurais (1954), Godzila (1954 – monstros criados como metáfora da bomba atômica) 

Os Dez Mandamentos (1956),Deus Criou a Mulher (1956 - primeiro filme que vi de Brigitte Bardot), A Volta ao Mundo em 80 Dias (1956), Ben Hur (1959 – quando assisti, apaixonei-me por Charlton Heston), A Malvada (1950), Sindicatos de Ladrões (1954), Um Corpo que Cai (1958), 1959Orfeu Negro (Orphée noir) – França. 

Hiroshima, Meu Amor (1959), Morangos Silvestres (1957 – lembro-me da inquietação diante das reflexões expostas pela personagem Dr Isak Borg), O Sétimo Selo (1957 – a personagem Morte desafia nossa fé),: A Doce Vida (La dolce vita) – Itália-  1960); Spartacus (1960-  primeiro filme que assisti de Tony Curtis e dirigido por Kubrick), Cleópatra (1963 – este filme motivou-me a conhecer a vida de Cleópatra e fazer a comparação histórica e as evidências retratadas no filme, mas não era fácil, não havia Google; os olhos de Elisabeth Taylor eram fascinantes), Lawrence da Arábia (1962),  Psicose (1960 – confesso que fiquei com medo por um tempo quando no banho, mesmo não tendo cortina, mas box), O Pagador de Promessas – 1962); Deus e o Diabo na Terra do Sol (1963); Vidas Secas, (1963); Um Homem, uma Mulher (Un homme et une femme – 1966); Terra em Transe (1967); Bebê de Rosemary (1968 – a violência sugerida é muito mais pungente porque se soma com nossa imaginação,  confesso que fiquei melancólica depois do filme, mas aumentou minha fé),  Uma Odisséia no Espaço (1968 – este filme assisti com meu pai e meu futuro marido, no Nosso Cinema, certeza que meu gosto por cinema começou por motivação de meu pai. Lembro que ele tinha que explicar muitas coisas do filme. Lembro da minha alegria e segurança de estar ali, trilhando um caminho, era muito jovem e tinha muitos sonhos. O filme foi veiculado na minha cidade, Lorena, em 1973, ou 1974, motivou-me a ler Nietzche, as teorias de Einstein que me levaram a constantes leituras sobre o espaço-tempo).

 A Máquina do Tempo (1960 – este filme assistido muito tempo depois, foi busca para entender o "paradoxo do avô", tema perseguido até hoje), O Planeta dos Macacos (1968 – já era aficionada em Charlton Heston, ir ao cinema com amigos e compartilhar emoções era diversão semanal, além do cineclube que nos trazia visão ampla e esclarecimento de "porquês". Não tínhamos formação tão consciente quanto ao meio ambiente e este filme nos motiva a pensar no respeito, nas diferenças, nas tramas do poder).

Primeira Noite de um Homem (1968 – Dustin Hoffman novinho e a trilha sonora inesquecível, os relacionamentos fora do padrão), Bonequinha de Luxo (1961 – Quando tomei conhecimento da Tiffany e uma das músicas prediletas de minha mãe), A Noite (1961); O Julgamento de Nuremberg (1961); Viver a Vida (1962); Uma Mulher para Dois (1962), A Infância de Ivan (1962), Os Pássaros (1963),8½ (1963); Dr. Fantástico (1964), Mary Popins (1964); Por uns Dólares a Mais (1965); Doutor Jivago (1965); A Noviça Rebelde (1965), Persona (1966), Blow-up (1966), Quem tem Medo de Virginia Woolf (1966); A Bela da Tarde (1967), Noite dos Mortos Vivos (1968); Macunaíma (1969)Perdidos na Noite (1969), O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1969) M.A.S.H (1970); Operação França (1971), Serpico; A Classe Operária Vai ao Paraíso (La classe operaia va in paradiso - 1973); Apocalypse Now (Apocalypse Now), Estados Unidos; Chinatown (1974), Tubarão (1976), Star Wars (1977); Laranja Mecânica (1971), O Poderoso Chefão, (1972); O Exorcista (1973); Um Estranho no Ninho, (1975), Taxi Driver, (1976);: Taxi Driver (Taxi Driver – 1976); Todos os Homens do Presidente, (1976); Rede de Intrigas, 1976; Dona Flor e seus dois maridos (1976)  Eu te amo (1981), de Lúcio; Arnaldo Jabor; Xica da Silva (1976), Nasce uma Estrela (1976);  Flávio, o passageiro da agonia (1977); Rocky, um Lutador (1977); Carrie, a Estranha(1977), Os Embalos de Sábado a Noite (1977); A Dama do lotação (1978): Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (Annie Hall)(1978); O Franco-Atirador (The Deer Hunter - 1979) Pai Patrão (Padre padrone - 1977); O Tambor (Die Blechtrommel - 1979); O Iluminado (1980) Touro Indomável (1980); 1980: Kagemusha, a Sombra do Samurai (Kagemusha) – Japão e All That Jazz – O Show Deve Continuar (All That Jazz) – Estados Unidos; O Homem de Ferro (Man of Iron, Polônia (1981); Carruagens de Fogo (1981);  O Homem-Elefante, (   )Yol – Turquia - 1982), E.T. – O Extraterrestre (1982),  Blade Runner – O Caçador de Androides, (1982), Fitzcarraldo (1982), Fanny & Alexander (1982) Tron (1982); Missing – Desaparecido, um Grande Mistério (Missing-1982); A Balada de Narayama (Narayama bushik- (1983– Japão); Flashdance – Em Ritmo de Embalo (1983); Sargento Getúlio (1983), ) Paris, Texas – Alemanha Ocidental (1984); Amadeus (1984); Era Uma Vez na América (1984); Cabra marcado para morrer (1984); A História Sem Fim (1984); A marvada carne, (1985); Platoon (1986); A Missão (The Mission) (1986); Sexo, Mentiras e Videotape (Sex, Lies, and Videotape (1989); Scarface  (  ); Top Gun (1986); A Cor do Dinheiro (1986); Veludo Azul (1986); O Último Tango em Paris (1987); Os Intocáveis (1987); Robocop (1987); Máquina Mortífera (1987); Mississipi em Chamas (1988); Rain Man (1988); 

A Última Tentação de Cristo (1988);Uma Cilada para Roger Rabbit (1988); Batman (1989); Nascido em 4 de Julho (1989); Meu Pé Esquerdo (1989); Faça a Coisa Certa (1989); ),; Exterminador do futuro (1984), A Cor Púrpura (1985), De Volta Para o Futuro, (1985), Curtindo a Vida Adoidado (1986); Nascido para Matar, (1987), Asas do Desejo (1987), Dirty Dancing – Ritmo Quente (1987), Atração Fatal (1987), Cinema Paradiso (1988), Sociedade dos Poetas Mortos (1989), 1990: Coração Selvagem (Wild at Heart) – Estados Unidos; Uma Linda Mulher (1990); Os Bons Companheiros (1990), Ghost (1990), Dança com Lobos (1990), Edward Mãos de Tesoura (1990), O Silêncio dos Inocentes (1991); 1991: Barton Fink – Delírios de Hollywood (Barton Fink) – Estados Unidos; Instinto Selvagem (1992), Regresso a Howards End (1992), Traídos pelo Desejo (1992); A Lista de Schindler (1993), O Piano (1993); Sonho de Liberdade, 1994, Forrest Gump (1994); Filadélfia (1993), Pulp Fiction (1994);O Quatrilho (1995); Carlota Joaquina, Princesa do Brazil (1995)O Que É Isso, Companheiro? (1996) — ambos indicados para Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, Central do Brasil; 1996: Segredos e Mentiras (Secrets & Lies) – Reino Unido;A Vida é Bela (1997); Titanic (1997); O Carteiro e Poeta (1997) O Resgate do Soldado Ryan (1998); Atrás da Linha Vermelha (1998), A Bruxa de Blair (1999); Amnésia (2000), Cidade dos Sonhos (2001); 2002: O Pianista (The Pianist) – Polônia; 2004Fahrenheit 11 de Setembro (Fahrenheit 9/11) – Estados Unidos; Labirinto do Fauno (2006); O Sexto Sentido, Matrix, Clube da Luta e Beleza Americana, o último filme de Stanley Kubrick, De Olhos Bem Fechados , Avatar (2009), X-Men , Batman o Cavaleiro da Trevas, Quem quer Ser Milionário (2008); 2008Entre os Muros da Escola (Entre les Murs) – França;

Um Lugar Qualquer (2010); A Origem (2010) ; Cisne Negro (2010); Drive (2011); Shame   2011); Separação (2011); As Vantagens de Ser Invisível (2012); Amour (2012); Blue Jasmine (2013); O Lobo de Wall Street (2013); Her (2013); Gravidade (2013); Relatos Selvagens (2014); Interestellar (2014); O Quarto de Jack (2015); Boyhood (2016); La La Land (2016); Moonlight: Sob a Luz do Luar (2016); Me Chame pelo seu Nome (2017); Três Anúncios de um Crime (2017); O Sacrifício do Cervo Sagrado (2017); Um Lugar Silencioso (2018); Nasce uma Estrela (2018); Infiltrado na Klan (2018); Hereditário (2018);O Retorno de Mary Poppins (2018); Amigos Para Sempre (2019); Aladdin (2019), Rocketman (2019), X-Men: Fênix Negra (2019); Toy Story 4 (2019); O Rei Leão (2019); Once Upon a Time in Hollywood (2019); Coringa (2019); The Goldfinch (2019); Frozen 2 (2019); Star Wars: Episódio IX (2019); Border (2019); O Irlandês (2019).

O ano de 2020 foi um ano atípico para as salas de cinema. Estiveram fechadas por causa da pandemia de Coronavírus. Filmes acessíveis no streaming ajudaram passar esse período impensável. Os Miseráveis (2020) conta história de jovens que moram em um bairro violento de Paris. O longa é um thriller policial denunciando o lado pouco conhecido da capital francesa; Mank (83%) (2020) Excelente! Nos faz voltar a questionamentos históricos sobre o avanço implacável das mídias de massa. A Hollywood da década de 1930 revisitada pelo olhar do roteirista Herman J. Mankiewicz, que sofre com o alcoolismo às voltas para terminar o roteiro de Cidadão Kane para Orson Welles; Uma Mulher Alta (2020) duas jovens em busca de esperança e significado em meio aos destroços da Rússia após a Segunda Guerra Mundial. 

O cerco de Leningrado, um dos mais brutais da história, terminou, mas reconstruir a vida parece difícil diante de tantas mortes e tantos traumas; Another Round (2020) quatro professores que decidem testar a teoria de que, ao manter um nível constante de álcool na corrente sanguínea, a vida será melhor; Má Educação (2020) Frank Tassone é o superintendente de um colégio de muito prestígio junto a professores, pais e alunos. Uma aluna resolve investigar uma custosa empreitada que está prestes a acontecer, o projeto Skywalk, e acaba descobrindo uma série de fraudes na contabilidade da escola cometidas pelo próprio FranK;

A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas (2021); Ataque dos Cães (2021) Muito interessante; um faroeste no qual não temos o xerife, ou o fora da lei marcando presença. A história toda é centrada em uma questão familiar entre um irmão bondoso e outro ambicioso e cruel. É o velho arquétipo do Caim e Abel sendo muito bem vivido por Benedict Cumberbatch; Em Um Bairro de Nova York (2021) é cativante justamente por usar suas canções e seus ritmos para contar a história de um jovem que cresce em um bairro latino da cidade, sua relação com a comunidade e como todos eles correm em busca de seus sonhos — e com o gingado que nos é tão particular; Meu pai (2021) uma história para dar nó na garganta, soco no estômago. A gente chora e muito. Com Anthony Hopkins, um show de interpretação. É a história de um homem que sofre do Mal de Alzheimer; Judas e o Messias Negro (2021) história real sobre o racismo estrutural nos USA; Nomadland (2021) faz por merecer a premiação ao trazer um retrato real de uma situação bastante contemporânea: os nômades modernos.

O ano de 2022 está em construção. Percebo que a sétima arte migrou para salas equipadas em casa, ou para pequenas salas de condomínios onde amigos se reúnem para ver filmes escolhidos por algum morador que aprecia reflexões sobre cinema. Toda escolha é subjetiva, mas para sala de aula é necessário planejamento e acurada seleção de objetivos de formação. Em toda minha carreira docente sempre tive o cinema como suporte pedagógico. Preparar sequências didáticas com filmes, para mim, trouxe prazer ao trabalho docente; na intenção de formar o outro, estamos construindo nossa identidade cultural e sedimentando conhecimento. Educar também é arte.

Sugestões de referências

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 STELA MARIS LEITE CARRINHO DE ARAÚJO


-Mestre em Educação- UNISAL SP;
-Licenciada em Português e Inglês -UNISAL Lorena; 
-Pedagoga; e
Supervisora de Ensino - SEESP.










Nota do Editor:
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