segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Vamos em frente, Brasil!


Autor: Eli dos Reis(*)
 

Parafraseando o eleito que não atende às minhas expectativas de quem deva nos governar, sendo nosso presidente, vou dizer que:

- Nunca na história desse país, houve uma eleição tão nefasta, inescrupulosa e inconcebível, como essa de 2022, onde o Judiciário descondenou e elegeu o seu candidato, impondo-o ao país.

Dito isso, passo às minhas considerações de como vejo o que deve ocorrer nos próximos quatro anos desse novo governo no quesito "economia", especialmente em relação à população mais afetada com as crises e oscilações financeiras da Economia mundial.

Via de regra no comportamento dos governos petistas a ênfase é dada aos "pobres e necessitados" e àqueles em "situação de fragilidade", visto ser eles a sua massa de manobra, e de quem eles tiram seu sustento político para ajudar no fortalecimento de sua política de perpetuação no governo. Já estamos vendo as negociações da PEC da Transição, buscando poder serem cumpridas as promessas da campanha eleitoral, especialmente os programas sociais.

Aos eleitores mais simples e mais necessitados interessam as ações que os ajudem a manterem suas condições básicas de moradia, alimentação e sustento dos filhos, e a eles fazem mais eco e são olhados com bons olhos o Auxílio Brasil, que já dizem que voltará a ser chamado de Bolsa Família e o aumento real do salário-mínimo.

Além desta, mais algumas medidas estão sendo gestadas como a retomada de obras e investimento no Minha Casa Minha Vida, chamado de Casa Verde Amarela no governo atual, em valores que ainda estão em aberto; mais R$ 8 bilhões a R$ 13 bilhões para o DNIT; mais R$ 10 bilhões no Ministério da Saúde; R$ 1,3 bilhão para merenda escolar, este quesito, inclusive, é velho conhecido do vice-presidente eleito; R$ 7 bilhões para ações de desenvolvimento rural; no caso do Bolsa Família cerca de R$ 75 bilhões deste programa, no patamar de R$ 600, com do adicional R$ 150 para cada criança de até seis anos.

Pelo que se vê, as recomposições orçamentárias que necessitam ser feitas para dar suporte ao que se precisa fazer para cumprir promessas empurrariam a conta para cerca de R$ 200 bilhões, que faz o número parecer exagerado, pois empurraria o déficit para mais de 2% do PIB. Um absurdo, se levarmos em conta os compromissos que o governo terá que assumir em vista dos valores que deverão ser honrados, devidos aos efeitos dos gastos já efetuados pelo governo atual, motivados pela pandemia, crise de falta de chuvas e a guerra Ucrânia x Rússia, ainda carentes de quitação e que, mesmo que Paulo Guedes continuasse, teriam que ser quitados.

Na fala de um dos integrantes dessa já famosa equipe de transição, ela vai tentar ser baseada em "Bom senso" e essa PEC apenas mostrará a lista de compromissos e programas a serem executados para que se cumpra o prometido e o valor não fique excessivamente alto.

A grande massa de eleitores que segundo o TSE elegeu o futuro presidente, que ainda segundo o TSE, está situada no Norte/nordeste, e que nós brasileiros já sabemos, eles sempre o terão na mais elevada estima por ser oriundo de suas terras, ter sido um trabalhador nordestino (apesar de nunca ter trabalhado, permanecendo sempre ligado e dependente dos Sindicatos de Trabalhadores), ser homem simples, e, principalmente, ter cuidado dos pobres. Essa massa continuará sendo-lhe fiel, desde que lhe sejam destinados os restos e migalhas dos grandes banquetes com verbas públicas que o novo governo já fez em gestões anteriores e, com certeza, fará a partir de janeiro de 2023.

Essa é a promessa do, até domingo passado, candidato, hoje candidato vencedor, que sempre disse que fará de novo tudo aquilo que já fez nas duas vezes em que foi presidente, e é bem provável que realmente fará, pois, além de saber fazer, prometeu muito isso.

Atualmente nosso Brasil está em situação de destaque em relação aos demais países do mundo, com situação de deflação, o que mostra que decisões corretas foram tomadas na hora certa, equilibrando a nossa economia, preservando empregos e empresas, reduzindo impostos, eliminando burocracias, facilitando a criação de empresas e estimulando microempreendedores individuais.

As medidas adotadas pelo atual governo, em grande parte positivas e de real interesse à população e ao país, não foram mostradas pela imprensa falada e escrita de forma transparente. Quando mostradas o foram de forma truncada ou distorcidas as suas características, e essas ações do executivo sempre mostradas seguidas de um, MAS e, a seguir mostrando algo negativo do governo ou da equipe da Presidência da República. Essa foi a fórmula de neutralizar as boas características das decisões do governo atual.

O brasileiro mais pobre, ainda que tenha sofrido com os problemas econômicos da atualidade, foi poupado em grande parte pela política de ajuda aos que mais sofreram com a pandemia, a crise ambiental e com a guerra em andamento na Europa, política essa que sustentou o bom desempenho da economia brasileira, fazendo-a ser destaque internacional.

As promessas eleitoreiras efetuadas pelo candidato que ganhou é que estão fazendo toda a equipe de transição estar lutando para que seja aprovada essa PEC que trará um enorme déficit ao governo já antes de assumir.

Por essas e por outras é que acabei postando no dia seguinte às eleições, em minhas redes sociais:

Bom dia, boa semana.

Fim do curto espaço de tempo de moralidade no Brasil.

Voltamos ao tempo de corrupção, ideologia nefasta e roubalheira.

Não culpemos nosso Deus pelo que virá.

Ele não vota.

O homem faz suas escolhas, é livre para isso.

A liberdade faz todos sofrerem pelas escolhas erradas.

Que o Senhor cuide de nós, que não compactuamos com isso e tenha misericórdia do nosso Brasil.

Estamos começando a ver os políticos rodearem e assentarem, como moscas num apetitoso e gostoso manjar, naquilo que têm nas mãos a equipe de transição recentemente empossada.

Vamos em frente, Brasil!

* ELI DOS REIS

















-Graduado em Economia pela Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da UMC-SP (1974); 

-Especialista em Gestão Empresarial pela Universidade Paulista UNIP (2012); 

-Especialista em Planejamento, Implementação e Gestão da Educação a Distância pela Universidade Federal Fluminense (2017);

Atualmente  realiza seminários, e é Consultor Empresarial e de Vendas, além de Corretor de Imóveis credenciado pelo CRECI-SP.

Na área social é o atual Presidente do Lar dos Velhos da Igreja Presbiteriana  e é também Primeiro Secretário do GACC Grupo de Apoio à Criança com Câncer .


Nota do Editor:

Todos os artigos publicados no O Blog do Werneck são de inteira responsabilidade de seus autores.

2 comentários:

  1. É com gratidao que agradeço por fazer parte do círculo de amizade deste sr. cidadão , honroso. , trabalhador , e honesto e patriota , sabias palavras Deus abençoa ele é sua família.

    ResponderExcluir
  2. Meu caro "Anônimo-7 de novembro de 2022 10:03" para quem escreve é sempre um prazer esta interatividade com os leitores. Fico satisfeito ler que meu texto encontrou sintonia com seu pensamento. Muito obrigado pelo feedback. Grande abraço. Eli dos Reis

    ResponderExcluir