domingo, 30 de julho de 2023

Dependência Emocional


 Autora: Edina Costa da Silva(*)

Ninguém é capaz de preencher o outro, as relações têm que ter a finalidade de acrescer, tornar um troca de muito aprendizado e amadurecimento. Precisamos fortalecer a ideia que devemos cuidar primeiro de nós e que não cabe o outro preencher os nossos vazios e de nos fazer felizes.

A dependência emocional tem diversas causas, pode ter sido iniciada na infância, a criança ter sido abandonada de forma física ou emocional pelos pais ou responsáveis. Então, para haver compensação dessa lacuna, o indivíduo busca no outro esse preenchimento.

Nesse processo, o indivíduo quando inserido em uma relação, seja de cunho amoroso ou não, ele não consegue ter a sua individualidade, sendo um sujeito que aceita tudo e tenta agradar mesmo que isso o angustie.

Não consegue perceber que nas relações tem que haver trocas e compartilhamento das vivencias. O dependente joga o fardo da sua felicidade no outro, ele acredita que precisa daquela pessoa para coexistir e submete se a fazer tudo aquilo que não próprios.

São pessoas com baixa autoestima e com constante necessidade de aprovação dos outros para poder se sentir útil, sendo propicio a se envolver em relações toxicas, onde fica totalmente submisso e não consegue ter percepção do que acontece a sua volta.

As angústias acabam levando o dependente a sintomas como: Incapacidade de tomar decisões, controle compulsivo e ciúmes excessivo.

O primeiro passo para o dependente ser curado e reconhecer que precisa de ajuda e procurar um profissional para ajudá-lo a compreender suas emoções. O processo terapêutico vai ajudar a identificar as causas que geram esse conflito e a conscientização dos padrões de comportamento em que esse indivíduo está preso.

* EDINA COSTA DA SILVA



















- Graduada em Psicologia Clinica pelo Centro Universitário FMU (2018);
- Pós Graduada em Psicopedagogia com Ênfase em Educação Especial pela Faculdade Fael (2020);
-Vivência em Plantão Psicossocial na Abordagem Psicanalítica e Junguiana; 
-Atendimento Clínico Individual e Atendimento Infantil.

Nota do Editor:

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