domingo, 22 de julho de 2018

Somos O Que Nossa Alma Reflete

Arranque sua alma e coloque ela sentada numa cadeira. 

Coloque uma luz bem forte em sua direção, deixando-a ainda mais translúcida. Qual é a sua cor? Como ela se reflete para ti. 

Dê uma volta ao seu entorno e observe cada detalhe de sua alma. Suas imperfeições, suas belas formações, a intensidade do seu brilho. Ele é forte, está numa densidade média ou encontra-se bem fraco? 

Coloque-se novamente diante de sua alma e olhe bem em seus olhos. O que vê?

Saudade? Amor? Satisfação? Prazer? 

Ódio? rancor? Inveja? Covardia? 

O que consegue enxergar olhando sua alma assim por fora do seu corpo, diante de seus próprios olhos… 

Sua alma parece feliz? Ela encontra-se em harmonia? Ou sua alma está perturbada? 

Ela parece entediada ou seus pés se balançam na ânsia de sair logo para fazer outra coisa?

Se te aproximar o bastante para medir seu calor, o que sua alma oferece? O Quente ou o frio? Ela aquece ou precisa ser aquecida? 

Sente-se no chão e debaixo para cima o que enxerga nela? 

Você consegue ver honra? Dignidade? Respeito? 

Ou olhando assim você vê vergonha ou perversidade? 

Consegue tentar descobrir como ela está se sentindo - olhando em direção ao seu rosto? 

Bondade ou uma tendência a ser indiferente aos sentimentos alheios?

Sua alma parece que já se apaixonou algum dia na vida?

Parece que já viveu um grande amor? Viveu momentos em que esteve plena? Já sentiu o gosto de se sentir livre ou ela passa expressões de que vive numa prisão?

Olhe para sua alma agora, novamente de pé. Peça para ela se levantar e suba na cadeira onde ela estava. Olhando de cima para baixo o que podes comentar?

Sua alma é maior que seu corpo? Sua alma é pequenina como um anão? Sua alma é espaçosa ou ela parece ser mais comedida? 

Desça da cadeira e encare bem nos olhos da sua alma.

O que vê? 

Agora diga o que sentiu olhando para sua alma. Ela reflete exatamente o que você é? Somos o que nossa alma reflete. 

Então, como te sentes?

POR VITOR ANDRADE


-Psicólogo, Psicanalista e Psiquiatra;
-Possui Mestrado pela UFRJ e UDS em Assunção, estuda Ph.D na UBA em Buenos Aires e estuda Doutorado na UFRJ;
-Especialista em MBA em Psicologia Organizacional, MBA -Executivo em Coaching, MBA Gestão de Pessoas; 
-Pós Graduado em Neuropsicologia, Geriatria, Saúde Mental;
-Docência de Ensino Superior, Hipnose Clínica, Psicanálise Clinica, Psiquiatria, Farmacologia e Ciências da Educação.
-Especialista em Hipnose Clínica, Especialista em balão gástrico hipnótico pela USP;
-Especialista em tratamento de álcool e outras drogas pela secretaria Nacional de tratamento de drogas; 
-Autor do livro A Medicalização das Emoções
-Graduado em Filosofia;
-Professor Adjunto do curso de Mestrado na Universidad de Asunción, onde possui uma cadeira lecionando no curso de educação e saúde mental;
-Professor de Mestrados nas faculdades da Mercosul;
-Consultório particular: Itaperuna, Laje do Muriae, Miracema e Pádua.
Nota do Editor:

Todos os artigos publicados no O Blog do Werneck são de inteira responsabilidade de seus autores. 

3 comentários:

  1. A minha alma tá armada
    E apontada para a cara
    Do sossego
    Pois paz sem voz
    Paz sem voz
    Não é paz é medo
    As vezes eu falo com a vida
    As vezes é ela quem diz
    Qual a paz que eu não quero
    Conservar para tentar ser feliz
    Rappa!

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  2. A minha alma tá armada
    E apontada para a cara
    Do sossego
    Pois paz sem voz
    Paz sem voz
    Não é paz é medo
    As vezes eu falo com a vida
    As vezes é ela quem diz
    Qual a paz que eu não quero
    Conservar para tentar ser feliz
    Rappa!

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  3. muito bom e parece que voce ( se me permite) reflete o interior de uma pessoa que seria bom devez em qando nos falarmos com a nossa alma que talvez se nos falasemos com ela de vez enquando nos nao nos sentiroamos tao sozinhos como nos sentimos geralmente , porque precisamos sempre de um amigo para conversar.

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