segunda-feira, 13 de julho de 2015

Curinga


Como no jogo,eu queria um curinga
que fechasse , na vida,
o jogo do viver!
Se faltasse dinheiro, eu jogava-o na carteira.
Se faltasse um amigo, eu jogava-o no sofá.
Se faltasse um amor,
eu jogava-o na cama.

Ao poeta sem tema,curinga no poema!
Um curinga que ajudasse a criar emoção,
que a um toque do amor,
em veloz translação- 
eu girasse no ar - ouro, espada, copa ou paus,
onde a sorte faltar.

Um curinga na mão,
em final de partida,

alegre,
festeiro,
um curinga arteiro,
que me desse a batida
- na vida -
com canastra real! 

Por MILA RAMOS



Minha longa vida está nos meus livros, na minha poesia, no meu caráter: 80 anos de Língua Portuguesa em aulas e em livros. http://www.milaramos.com 

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