sábado, 5 de outubro de 2024

Como está o comportamento dos pais em sala de aula?


Maria De Marco Bohomoletz Teixeira Dias (*)

A temática da relação família – escola tem sido objeto de discussão nos últimos anos (se intensificando durante e pós-pandemia) tanto no meio acadêmico quanto em debates nas instituições de ensino e vale ressaltar que esta integração família – escola é de suma importância para o processo de construção da identidade do indivíduo. À medida que os pais se tornam presentes no cotidiano escolar do filho, estes possuem maior porcentagem de sucesso acadêmico trazendo benefícios contínuos.

Devo salientar que o espaço de aprendizagem não pode ser restrito somente a escola. A fundação dos valores deve ser desenvolvida em casa, juntamente com a formação da personalidade, cumprimento às regras, respeito ao próximo e, não menos importante, a honestidade. A escola ajuda a família no desenvolvimentos dos filhos.

As escolas tentam fazer uma parceria com as famílias dos estudantes, debatendo o papel distinto e em conjunto dos responsáveis e instituição acadêmica. Mas não são todos os casos que há sucesso.

Partindo da minha experiência profissional como discente há dezesseis anos, observo a falta de interesse por parte dos alunos sobre as aulas ministradas nas instituições: as conversas excessivas, as diferentes reclamações sobre os professores, as formas de distribuição de pontos em etapas, as datas limites para as entregas de atividades, além da perda de prazos, exagero de faltas e atrasos. Não muito diferente, estas também são as mesmas contestações dos pais. Existem as reclamações sobre a escola e dos valores colocados por ela sempre indagados pelos adultos as criança – adolescente, colocando-os em dúvida sobre o que seria melhor para elas. Neste momento a confiança do menor com a instituição é quebrada.

Contemplo que há falta de inclinação dos pais com as obrigações dos filhos. A frase que muito escuto dos responsáveis é: não sei como lidar com o meu filho.

Alguns pais apostam que o educador deve ir além do seu real papel, passando para ele outras responsabilidades que não são de sua alçada e retirando a autoridade e respeito do mestre. Algo que não acontecia há poucas décadas.

Os responsáveis legais são os motivadores destes menores e devem atuar nas atividades da escola, ajudar nas tarefas, dialogar com o corpo docente e sempre verificar o desempenho do filho. É de suma importância se envolver em todas as atividades que tangem o ensino – aprendizagem.

A educação sempre esteve presente, sendo uma das áreas mais antigas e estudadas de todos os tempos, independente da região do globo, e necessita do respeito e da participação daqueles que o envolve.

*MARIA DE MARCO BOHOMOLETZ TEIXEIRA DIAS














-Graduação (Licenciatura) em História pela PUC MINAS (2010);

- Pós Graduanda latu senso em História e Cultura Afro-brasileira e Indígena na UNINTER;
 
-Professora de História e Filosofia Ensino Regular Fundamental


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