segunda-feira, 25 de julho de 2016

Aborrescência X Era Paleolítica

                   
Uma das frases que mais se assemelham com o meu olhar, é esta: “Tenho olhos de Paisagens”. Pois não há imagens para despertar mais minha atenção, quanto às reais, seja, geradas pela própria natureza. Contudo o que mais me entristece, é quando o próprio homem, agindo com sua conduta na contramão do tempo tenta mudar o ritmo natural dos acontecimentos a partir de sua própria essência. Basta dirigirmos os nossos olhares para sua conduta nos dias atuais. Antes, o homem nascia, crescia , constituía uma família e depois morria e, em sua maioria, em idade bem avançada. Hoje, ele nasce se prepara para a vida, casa-se, constitui uma família, depois de uma certa idade, a deixa e tenta formar uma outra, com uma mulher que, pela idade ,poderá ser sua neta. Pois quanto maior forem seus anos de vida, mais jovem será a preferida; enquanto isso, a preterida fica lá,” jogada às traças”...E, a famosa frase “Até que a morte vos separem”, mudou para: “ até que a próxima te apareça!”

Em nossas vivências, andando por restaurantes , shoppings, etc, que frequentamos, podemos observar a formação dos pares, digo; “casais” que na grande maioria fogem completamente aos parâmetros da normalidade. Hoje em dia, vê-se um casal mais ou menos pela faixa etária, é muito raro; quando dirigimos nossos olhares para qualquer ângulo, vemos mesas abarrotadas de casais, formados por esta discrepância de idade: ”Aborrescência X Era Paleolítica”... 

Estamos descendo ao último degrau da verdadeira essência da família. Vivemos nos dias atuais, sua degenerescência .Quando o Pai da Criação fez o Homem, especificou: “macho e fêmea os criou” e, ainda acrescentou: “Crescei e multiplicai-vos”! Findará, agora, a espécie humana? Como poderá um homem com a idade acima dos 80 anos, ainda procriar?...A Bíblia nos ensina que tudo findará; isto, prova, que estamos vivenciando o curso final da historia deste mundo.

E, assim, caminhará a humanidade!

Por ZINAH ALEXANDRINO









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-Pedagoga com pós em Ensino da Literatura;
-Escritora com participações em diversas antologias e jornais acadêmicos nos gêneros: Crônica, Conto, Poesia, Crítica Literária e Discursos Acadêmicos;
-Autora do livro:
Sutileza - Premius Editora 2006 e dos ainda inéditos:
A intenção do silêncio - Contos e 
Metáfora dos sentidos -Poesia
- Pertence à:
  -AFELCE- Academia Feminina de Letras do Ceará(2ª presidente);
  -AMELCE - Academia dos Municípios do Estado do Ceará;
  -AJEB - Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil;
Grupo de Poetas de LMundo e
Diversos sites e blogs de poesia na Web.

7 comentários:

  1. Muito bom Zinah, mas você poderia falar também das mulheres com aborrescentes kkkkkkk adorei

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  2. Com certeza,Marta Lemos,no entanto vou ter que abordar noutro aspecto,já que as mulheres são a maioria no planeta. RSRS

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  3. Vejamos:
    Além de suspeito sou culpado. Mas tenho em minha defesa o seguinte:
    A mulher evoluiu. Hoje por essa intercorrência do destino a mulher como gênero está propensa a busca de novos parceiros. Busca insanamente o tempo perdido e muitas vezes isto por si só alavanca as separações precoces. Era lindo vermos nossos avós e nossos pais morrerem com seus pares. A mulher há muito deixou de ser o elo de ligação da família. Não estou apontando o dedo. Muito menos as culpando. Tenho plena certeza que nós como homens temos muita participação nesta situação. Mas como entender as mulheres? Como entender o que se passa em suas cabeças? Suas aspirações mudaram. Hoje as mulheres estão a competir com nós homens no que temos de pior:
    A canalhice.
    Recalques à parte, rsrsrs que mal tem em um coroa pegar uma novinha? Até parece que as coroas não estão em busca pelos novinhos...? rsrsrsrs

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  4. Zinah gostei do seu texto..é verdade vemos muito a disparidade de faixa etária dos casais...a idade qdo muito desproporcional...é notavel o interesse financeiro...ou um dos cônjuges desejam companhia...e o outro dinheiro. Se ambos aceitam o relacionamento em comum acordo...fazer o quê? ??..pra mim..vale tudo..é o AMOR.Parabéns pelo texto

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  5. Concordo com você,Alvaro Marcos,infelizmente é assim mesmo que ocorre nos dias atuais, o histórico do papel da mulher na sociedade;ela própria contribuiu e, muito, para a sua desvalorização,independente das suas condições sociais.Esse jargão de “mulher falada e de rua”, se comparado aos novos valores atribuídos à mulher, não passa de frase feita e em desuso.Obrigada,pelo comentário.

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  6. É isso mesmo,Valeria Fernandes,o amor fugiu à logica,hoje o que conta é o patrimônio,quanto maior,mais "cresce o amor" (risos) Obrigada,pelo comentário.Valeu!

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